terça-feira, 25 de junho de 2013

Jesus o grande vencedor

LIÇÃO 13 


Ao Mestre
Amado (a) estamos encerrando mais um trimestre.
É imprescindível que você professor (a) faça uma avaliação, para que saiba se houve ou não aprendizagem em seus alunos. A avaliação faz parte da Lei do Ensino, e é muito necessária, até mesmo para que os professores possam elaborar melhor o preparo de suas aulas, e os métodos a serem usados mais eficazmente.

Após o ensino ter sido ministrado, mesmo sabendo que você se empenhou, carregou sua linguagem de ilustrações, e a lição foi ouvida e entendida, você deve fazer uma avaliação.
O conhecimento adquirido pelo aluno deve ser avaliado pelo professor, para que se veja a aplicação do ensino na conduta e no caráter do aluno, para se constatar que, de fato, houve a aprendizagem. Isso é muito importante até mesmo para que o professor (a) se aprimore em seus métodos de ensino.

Deus abençoe grandemente seu ministério.

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
 Entender e explicar o porquê ser necessário Jesus ter morrido na cruz.

Para refletir
“Eu sou aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre. Tenho
autoridade sobre a morte e sobre o mundo dos mortos.” (Ap 1.18 NTLH).


Texto Bíblico em estudo: Mc 16.18.

Introdução
O Senhor Jesus é o Divisor da História Universal. A História está dividida em antes e depois de
Cristo. Ele é o único cuja história afeta a vida humana. Ninguém pode ficar alheio à Sua Vida e
Obra. Jesus é o nosso exemplo em tudo; a Bíblia diz que em tudo quanto fez Ele foi perfeito; é
Nele que devemos nos inspirar, assim como Ele cumpriu a vontade de Deus, nós também
devemos fazer.

Jesus foi obediente em tudo
Jesus, o enviado por Deus. Em Hebreus 3.1 encontramos assim escrito: “...considerai a Jesus
Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão “(apóstolo no grego significa “enviado”).
Deus enviou o seu Filho ao mundo para salvar a humanidade. O homem havendo pecado perdeu o domínio que Deus havia lhe entregue para que administrasse a terra.
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.” (Gn 1.26).

Com a vinda de Jesus ao mundo para morrer em nosso lugar, Deus estava em Cristo
Reconciliando-se com o homem, ou seja, o plano de Deus em quando criou o homem voltaria a ter continuidade. Jesus experimentou a morte em substituição a todos os homens. Jesus é o nosso Sumo Sacerdote porque Ele morreu para “fazer propiciação” por nossos pecados. Ele pagou o preço por nossos pecados ao morrer em nosso lugar. Esse é o Evangelho, as Boas

Novas para todos os seres humanos em todos os lugares e para sempre. Que Deus deu o Seu Filho e Jesus deu a Sua vida como sacrifício pelo pecado, pagando com isso a dívida do pecado. Sua vida, morte e ressurreição possibilitaram o perdão e salvação do pecado, sem ser complacente com o pecado, e dando a toda a humanidade uma demonstração do verdadeiro caráter de Cristo e Satanás. A ponte feita com o corpo moído e sangrando de Cristo atrai as pessoas para longe da armadilha do pecado. O amor supera o abismo, capacitando a todos que colocam sua fé em Cristo como Senhor e Salvador a terem parte na vida eterna. Com seu sacrifício Ele triunfou, garantindo salvação a todos quantos crerem em seu Nome.


O sofrimento de Jesus
A perfeição da Obra de Cristo consistiu exatamente em alcançar o alvo, ou seja, Jesus vencendo todas as limitações humanas em beneficio dos homens, pois seu sofrimento e morte era parte essencial do Plano de Deus para salvar a humanidade. Deus, por meio de Quem todas as coisas existem, sendo Onisciente, antes da fundação do mundo (como nos afirmam as Escrituras), elaborou o Plano divino com o propósito de trazer de volta aqueles que ELE criou para a sua glória. Para alcançar isso, não poupou seu único Filho, enviando para realizar uma Obra
Perfeita, Completa e Suficiente.

O Senhor permaneceu obediente e cumpriu sua missão.
“Ele foi obediente até a morte, e morte de cruz”. (Fp 2.8).
O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22.44).

Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, conseguese muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado.

Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos, o governador romano presente em Jerusalém na época da Páscoa.
Jesus foi levado a Ele porque, de conformidade com a lei romana, os judeus não tinham autoridade para decretar pena de morte

Acusado pelos chefes dos sacerdotes e pelos líderes religiosos, Ele nada respondeu.
Então Pilatos lhe perguntou: “Você não ouve a acusação que eles estão fazendo contra você?”
Quando Pilatos percebeu que não estava obtendo nenhum resultado, mas, ao contrário, estava se iniciando um tumulto, mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse: “Estou inocente do sangue deste homem; a responsabilidade é de vocês”.

Pilatos tornou-se o símbolo dos que tomam decisões religiosas à base da conveniência política, e não à base da verdade e justiça. Todo crente deve tomar cuidado para não transigir com a Palavra de Deus. Ele deve tomar posição por aquilo que é justo, e não por coisas que servirão apenas a suas ambições egoístas.

Então perguntou o governador: “Qual dos dois vocês querem que eu lhes solte?” Responderam eles “Barrabás!” Perguntou Pilatos: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” Todos responderam: “Crucificao!”

Todo o povo respondeu: “Que o sangue DELE caia sobre nós e sobre nossos filhos!” Então
Pilatos soltou-lhes
Barrabás mandou açoitar Jesus e o entregou para ser crucificado.
Os açoites, antes da crucificação, eram um brutal costume romano, o qual fazia parte da punição capital. O açoite era feito de uma forte tira de couro, na ponta da qual havia um pedacinho de chumbo ou de outro metal, ou de osso. O número de açoites dependia do capricho do cruel executor. Com freqüência esse espancamento reduzia o corpo a uma massa de carne sangrenta
(ver Josefo, Guerras Judaicas, II.14.9, onde se menciona esse costume). Jesus foi entregue aos soldados, a fim de que recebesse esse castigo cruel.

As autoridades religiosas estavam solicitando o apoio do povo, na condenação de Jesus. Era uma multidão ao mesmo tempo maleável e tremendamente pervertida.
A Bíblia Sagrada em várias passagens falam acerca da deidade absoluta de Jesus.
São inúmeras as passagens que falam de maneira explicita que Jesus é Deus (Rm 9.5; Fp 2.5; Tt
2.14; Hb 1.8; 2 Pe 1.1) e ao mesmo tempo homem ( 1 Tm 2.5; 1 Jo 4.3). Jesus assumiu a forma humana para entrar no mundo; e o que a Bíblia chama de “mistério da piedade” (1 Tm 3.16).
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.14).

Que maravilha! Um Deus se tornando humano, para habitar, ou seja, relacionar-se novamente com o homem que ELE criou e que se havia perdido. O Senhor Jesus conhece as fraquezas e dificuldades comuns aos homens, pois, Ele nasceu de mulher; sentiu dores; experimentou a tristeza em muitas situações, alegrou-se em outras; trabalhou com as mãos e do seu rosto escorreu o suor; viveu numa comunidade; muitas vezes sentiu fome e sede (podemos ver isso nos evangelhos).

Em resumo, o Senhor foi um homem comum. Despojado da glória celeste; sujeito aos mesmos erros e dissabores dos demais humanos. Com muito esforço e luta que conseguia ter comunhão com o Pai. Ele conseguiu e afirmou-nos que podemos também!
Ele sabe o quanto custa obedecer a Deus num meio que é hostil a Deus. E nós temos de aprender a obediência e exercitá-la em nossa vida.
Jesus provou ser verdadeiro homem e verdadeiro Deus.


A crucificação de Cristo
Crucificação era um método romano de execução. Neste ato combinavam-se os elementos de vergonha e tortura, e por isso o processo de era olhado com profundo horror. O castigo da crucificação começava com flagelação, depois do criminoso ter sido despojado de suas vestes.

No azorrague os soldados fixavam os pregos, pedaços de ossos, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em consequência do açoite.O flagelo era cometido o réu estando preso a uma coluna.
No ato de crucificação a vítima era pendurada de braços abertos em uma cruz de madeira, amarrada ou presa a ela por pregos perfurantes nos punhos e pés. O peso das pernas sobrecarregava a musculatura abdominal que, cansada, tornava-se incapaz de manter a respiração, levando à morte por asfixia. Para abreviar a morte os torturadores às vezes fraturavam as pernas do condenado, removendo totalmente sua capacidade de sustentação, acelerando o processo que levava à morte. Nos momentos que precedem a morte, falar ou gritar exigia um enorme esforço.

Assim fizeram com Jesus Cristo, com uma inscrição de poucas palavras: INRI, ou Iesus
Nazarenus Rex Ioderum – Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.

Quanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado.

Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, Ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus conseguiu falar as frases registradas nas Escrituras:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lc 23:.4)
Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso."
(Lc 23.43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.”(Jo 19.2627)
O próximo clamor veio do início do Salmo 22: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclo de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme Ele se levanta contra o poste da cruz.
Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”
Agora está quase acabado a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (Jo 19.28)
Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”
Uma esponja molhada em vinagre, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e Ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (Jo 19.30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.
Com um último esforço, Ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 23.46).

Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que os réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." A água era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração.


Jesus venceu a morte
A ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente comprovadas como o testifica o Novo Testamento. O apostolo Paulo, no ano 56 d.C, pôde escrever aos Coríntios: "Porque vos transmiti, em primeiro lugar, o que por minha vez recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras; que se apareceu a Cefas e depois aos Doze" (1Cor 15.34).

A Ressurreição de Cristo – e o próprio Cristo ressuscitado é princípio e fonte de nossa ressurreição futura: "Cristo ressuscitou dentre os mortos como primícia dos que dormiram... do mesmo modo que em Adão morrem todos, assim também todos reviverão em Cristo" (1Cor 15.
20.22).

Cristo ressuscitado vive no coração de seus fiéis. Nele os cristãos "saboreiam os prodígios do
mundo futuro" (Hb 6,5) e sua vida é transportada por Cristo ao seio da vida divina "para que já
não vivam para si os que vivem, mas para aquele que morreu e ressuscitou por eles" (2Cor 5.15).


Conclusão
Assim com o as Escrituras nos afirmam, assim a Igreja crê, que Jesus Cristo é verdadeiro Deus,
Filho de Deus feito homem, a Segunda Pessoa da Trindade, que assumiu uma natureza humana e que por isso possui não só a natureza divina mas também uma natureza humana: duas naturezas numa só Pessoa Divina. O homem que, na sua vida terrena, foi conhecido como

Jesus de Nazaré, não era uma pessoa humana unida, como disse Nestório, de um modo único, com uma unidade moral, com a Pessoa do Filho de Deus. Ele era Deus, Filho Único do Pai, que se fez homem para a salvação dos homens.

A missão de Cristo é a salvação dos homens. “O Filho de Deus fez-se homem para que os filhos dos homens pudessem chegar a ser filhos de Deus” (cf. Agostinho, Epist. 140.3.9; Patrologia
Latina 3 3 :5 4 1 ).

“O Verbo fez-se carne para que os homens pudessem participar da vida divina” (Atanásio, Inc. 54). Estas palavras expressam a missão de Cristo: Ele veio para salvar os homens. E para que isso fosse alcançado, cumpriu toda a vontade do Pai, “e, achado na forma de homem, humilhou sea si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cru z.” (Fp 2.8). Louvado Deus!


quarta-feira, 19 de junho de 2013

O TRIPLO MINISTÉRIO

LIÇÃO 12 


Objetivos
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Compreender a competência de Jesus em seu ministério terreno: ensino, pregação e cura.

Para refletir
“Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa noticia sobre o reino de Deus e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas.”(Mt 9.351 – NTLH).


Texto Bíblico em estudo: Mt 9.27-36

Introdução
O último trecho de leitura desse capítulo 9 nos conduz a um dos momentos mais expressivos do ministério de Cristo. Podemos mesmo depreender da leitura desses quatro versículos de hoje os três aspectos fundamentais que irão direcionar toda a permanência do Filho de Deus entre os homens.

Como Jesus ensinava
"E percorria Jesus todas as cidades e aldeias,ensinando nas suas sinagogas”

Métodos do grande mestre. Consideremos alguns princípios educacionais extraídos dos métodos de Cristo.

  1. Jesus observava os alunos e  fazia as perguntas. "Que vos parece?" era uma das expressões preferidas de Jesus. Os quatro evangelhos registram mais de cem perguntas que Jesus fez. Por que Jesus fazia tantas perguntas? Porque Ele sabia que uma boa pergunta prenderia a atenção e desafiaria o raciocínio.  Este princípio está em harmonia com o que há de melhor nas atuais teorias sobre o ensino. Disse um educador: "Muitos alunos encontram dificuldades para ordenar seu pensamento, a menos que tenham a possibilidade de expressar oralmente sua confusão e declarar seus conceitos". As perguntas abrem caminho para a discussão e levam o estudante a participar. Elas ajudam o aluno a pensar e a lidar com as grandes idéias.

  1. Jesus sabia ouvir Há pouco mérito em se formular uma pergunta - a menos que o professor dê tempo para que o aluno responda. O diálogo é uma parte importante do aprendizado. Jesus respeitava os discípulos e os ouvia. Devemos seguir Seu exemplo.

  1. Jesus usava as Escrituras. Está escrito" é outra frase que Jesus repetia. Por quê? Porque as Escrituras davam autoridade a Suas mensagens. Referências freqüentes à Bíblia darão crédito às apresentações que fizermos. O poder de transformar vidas encontra-se na Palavra do Deus vivo. Como professores, podemos entreter, podemos impressionar ou mesmo inspirar - mas é da Palavra viva que as pessoas  necessitam mais. Nosso objetivo é inspirar os alunos a folhear a Bíblia e esquadrinhar as Escrituras em busca do conhecimento da verdade.

  1. Jesus ensinava as pessoas aplicarem lições espirituais a vida quotidiana. É necessário mais do que o conhecimento de fatos para mudar uma vida. Precisamos obedecer os ensinos de Jesus


As curas realizadas por Jesus
"Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas”
Enquanto Jesus percorria o país, ele curava os doentes. A notícia sobre estes milagres divulgou-se nas aldeias e nas cidades em toda a parte. O povo trazia-lhe, assim, os aleijados, cegos e mudos, e muitos outros doentes. E Jesus os curava.
Jesus amava as pessoas e queria que tivessem fé nele. Por isso, podemos ter a certeza de que, no seu governo como Rei, ninguém na terra ficará novamente doente.

Libertando os oprimidos
Enquanto esteve entre os homens, sofreu vendo-os desorientados e sem rumo, sem saber para onde ir. A cura ia alem da física, curava a alma, libertando as vidas do pecado, concedendo-lhes paz, e vida abundante.


Conclusão
Jesus nos deixou uma ordenança:” Ide, fazei discípulos entre as nações, ensinando-as a guradar tudo o que vos tenho ensinado”.

Temos  essa responsabilidade de dar continuidade à pregação do evangelho da graça de Deus que era de seus discípulos de então, e é dos seus discípulos de todas as épocas.
 


terça-feira, 11 de junho de 2013

OS ENSINOS DE JESUS

LIÇÃO 11


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Compreendera essência dos ensinos do Senhor Jesus – vida cristã genuína.

Para refletir
“Depois de dizer isso, Jesus saiu da Galiléia e foi para a região da Judéia que fica no lado leste do rio Jordão.”(Mt 19.1 – NTLH).

Jesus percorria todas as aldeias e vilarejos ensinando e curando muitas pessoas (v. 2). O Mestre amado aplicava seus ensinos aplicando-o à necessidade humana de seus ouvintes.
Sempre enfatizando que a busca do Reino de Deus deve ser o grande objetivo de nossa vida.



Texto Bíblico em estudo: Mt 19.1-30

Introdução
No texto em estudo, vemos explicitamente o perigo de colocar-nos sob um sentimento egoísta – a satisfação própria e a ambição – em detrimento do bem estar se outros.
Vejamos:
·                 Acerca do divorcio – o próprio Senhor Jesus nos afirma que o divorcio é resultado de coração endurecido, ou seja, não é da Vontade de Deus (isto deve ficar bem claro ao adolescente).
·                 Acerca das crianças – muitas vezes nos tornamos rudes e insensíveis às necessidades espirituais que possuem (os adolescentes, costumam hostilizar muito seus irmãos mais novos, mesmo estando passando por transformações físicas e psicológicas, têm responsabilidades espirituais), nos esquecendo que demos o dever de conduzi-las ao reino de Deus.
·                 Acerca da Riqueza – não é pecado possuir bem, o problema está na inversão de valores. Quantas vezes colocamos a superfluidade à frente, em detrimento a vida de fé que devemos ter. Sem o devido desprendimento disso, não conseguiremos servir a DEUS com todo nosso espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23).

Os assuntos abordados pelo Senhor Jesus, mostra-nos que muitas de nossas atitudes são totalmente incompatíveis com a verdadeira vida cristã, e, portanto devem ser banidas de nosso cotidiano.


As parábolas
Um dos métodos de ensino do Mestre eram as parábolas.
“Parábola”, deriva da palavra grega, parabole, vem de um verbo grego que significa “colocar ao lado de”. Uma parábola é uma história que coloca uma coisa ao lado de outra com o propósito de ensinar. É uma comparação, colocando o conhecido ao lado do desconhecido. Memoravelmente expressada, ela é “uma história terrestre com um significado celestial”.

Parábolas são histórias ilustrativas geralmente concebidas para ter três partes básicas:
1.               Uma ocasião histórica que produziu a parábola.
2.               A história ou narrativa. E,
3.               A lição principal a ser extraída dessa históriae aplicá-la.

Jesus certamente viveu mais cônscio do mundo no qual Ele andava do que qualquer outro homem antes Dele. E de tudo que O rodeava Ele tirou ricas metáforas, que fizeram Dele um  Irresistível Ilustrador e Mestre.
 
O Senhor começou cedo, nos seus discursos públicos, a falar com conhecimento de pescadores, agricultores, pastores e comerciantes. Ele tirou expressivas comparações do mundo dos reis e dos príncipes, dos servos e dos pobres, sacerdotes e publicanos, juízes e ladrões. Ele encontrou lições na relva e nas flores, no vento e na rocha. Ele falou muito de vinhas e trigais, de joio, de espinhos e de cardos. Ele conhecia bem o lugar da raposa e o caminho dos lobos e das ovelhas. E falou especialmente do lar, de sal e de lâmpadas, de cozinha e de limpeza, de festas e de casamentos, de pais e de filhos.
Suas palavras eram maravilhosas, pelo modo como tornavam a Vontade de Deus tão real e clara através das parábolas.


As duas portas: de modo claro e expressivo o Senhor Jesus, mostrava através de seus ensinos, que o ser humano tem duas únicas alternativas possíveis quanto à sua vida presente e futura. Ele ilustra isso com mais propriedade no ensino dos dois caminhos (ou, duas portas) em Mateus 7.13,14:
“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.”

Esta passagem nos fala de apenas duas portas (v.13), uma estreita (ver também, Jo 10.9), outra larga, deixando evidente que a maioria das pessoas escolhe a segunda. A ênfase dada por Jesus neste ensino é que “poucos conseguem entrar e prosseguir a caminhada”, salientando, assim que para fazer parte do reino de Deus, implica assumir os seus princípios e buscar viver aqui na terra compromissos que nem todos querem (Jo 6.60,61).

Como mestre, a missão do Filho de Deus era revelar o coração de seu Pai aos homens, para que conhecessem e entendessem sua graciosa vontade para as vidas deles. Tal entendimento não poderia ser criado por divino “faça-se”.
As maravilhas que Jesus fazia eram notáveis, mas serviam apenas para confirmar sua mensagem (Jo 3.1-2) que, como a Verdadeira Fonte da energia Salvadora de Deus (Rm 1.16), tinha finalmente que ser aceita e entendida como eficaz (Jo 6.44-45).

Por toda sua magnífica demonstração de poder divino, os milagres não poderiam forçar esse entendimento. Tinha que ser atingido por instrução paciente e muitas vezes laboriosa que, mesmo depois de longas horas, dias e meses era submetida à completa rejeição, por parte de seus ouvintes.

Mas com amor perseverante o Senhor Jesus buscava fazer com que todos os homens entendessem, e escolhia abordagens que eram notáveis por sua simplicidade. Ele pegava os homens onde eles estavam e buscava levá-los para onde era necessário que estivessem.
Ele se valia do conhecimento deles deste mundo para ensinar-lhes sobre o porvir.
O estilo de Jesus como Mestre é insuperável, e a maior expressão disto são suas parábolas, e aqueles que quiserem entender Jesus precisam chegar finalmente a entender aquelas poderosas histórias ilustrativas que se tornaram o veículo característico de tantas de suas lições.


Oração e obediência à Palavra de Deus
O Senhor Jesus, não somente ensinava, mas vivia – a Palavra que falava era sua própria essência – Ele é a Palavra.

Ensinou a verdadeira oração – e orava, mesmo sendo Deus, mostrou-nos o caminho a trilhar através de uma vida de continua comunhão com o Pai.
E para elevar seu ensino, o Senhor exorta-nos a não somente ouvir, e chamá-Lo de Senhor, mas, sobretudo, amá-Lo e obedecer-lhe em tudo e seguir Seu exemplo:
“E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
Qualquer que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre rocha. Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.”(Lc 6.46-49)

A base da fé cristã é a Palavra de Deus. Verdadeiramente a obediência a Sua Palavra é o único meio a seguir. Somente aqueles que constituem a Palavra de deus como sólido fundamento em suas próprias vidas e pautam sua vida diária Nela, poderão ser vitoriosos sobre as tempestades e problemas que enfrentarão. Somente assim terão uma fé inabalável, uma vida verdadeiramente cristã.



Conclusão
Amado (a) enfatize aos seus alunos que o Senhor Jesus em todos os seus ensinos apontava aos seus ouvintes, a necessidade essencial de uma mudança de vida. Para Ele não importava a exterioridade da pessoa, e sim a sinceridade de seu coração.
Os desafiava a servi-Lo:
“E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?”

Nós também temos ouvido Seus Preciosos Ensinos.
Mas... como estamos? – Será que estamos aprovados?

Ou será que o Senhor está dizendo-nos o que falou para o Jovem Rico?
“E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa...”(Mc 10.21)

Cheguemos-nos, pois a Ele, afim ser sermos ajudados em tempo oportuno (Hb 4.16), lembrando-nos que Hoje é o tempo oportuno, “como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.” (Hb  4.7).
Deus vos abençoe.



quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ministrando aos Galileus

LIÇÃO 10 


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Entendera preocupação de Jesus em preparar os discípulos para dar continuidade à Obra, e que esse mesmo sentimento o Senhor tem para conosco, que nos preparemos, pois em nós está a incumbência de dar seqüência e expansão à Obra de Deus.

Para refletir
“E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.”(Mt 4.19).

“Se praticarmos os ensinamentos de Cristo e compartilharmos as Boas Novas com os outros, poderemos atrair os que estão a nossa volta para Jesus, como um pescador atrai os peixes com o auxilio de iscas.” (Comentário Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – pg.1221.).


Texto Bíblico em estudo: Mt 6.25-34

Introdução
Neste texto o Senhor Jesus resume o tema da devoção sincera a Deus. Mostrando-nos que devemos nos livrar da ansiedade, quanto às necessidades cotidianas, pois toda nossa preocupação é infrutífera (v. 27), desnecessárias (vs. 26,28,30) e inadequada para o cristão confiante no cuidar divino (vs. 31,32). Jesus enfatiza que ao invés de se preocupar com bens materiais, nossa preocupação deve ter como alvo, buscar primeiro o Reino de Deus e Sua Justiça, tendo conhecimento disso e assim procedendo, Ele promete-nos atender às nossas necessidades com fidelidade, afirmando-nos que todas as demais coisas nos serão acrescentadas.


Preparando lideres
Como rege nosso objetivo da lição de hoje, a preocupação de Jesus era em formar um genuíno caráter cristão em seus discípulos, preparando-os para o serviço à Obra de Deus.

De inicio podemos notar os princípios espirituais da chamada para servir à Deus:
  • Todos os que Jesus chamou se encontravam em atividade, todos eram homens ocupados, ou seja, estavam trabalhando.
  • A obediência é o primeiro passo para ser um fiel seguidor de Jesus, e prestar-lhe serviço.
  • Aquele que deseja servir à Deus deve entregar-se inteiramente à Ele, desejoso de fazer à Sua Vontade.
  • O plano que Deus tem para nossa vida é muito superior a qualquer plano que possamos ter. Ele é Senhor dos tempos e da historia.

Ao convocar os discípulos, o propósito do Senhor Jesus era ensiná-los, que aprendessem com Ele, acompanhando-O em suas viagens, participando dos trabalhos, cooperando com Ele em prol do Reino.
E vemos que os primeiros a serem selecionado eram pescadores atarefados, homens acostumados com o labor e as intempéries do clima. E que mesmo após a fadiga de um dia de árduo trabalho, e às vezes sem nada apanharem, se dispunha a lavar suas redes, consertando-as, para manter em ordem o seu equipamento, pois no outro dia precisariam estar prontos para uma nova empreitada. E nesse labor esses pescadores ouviram o chamado do Mestre: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”.

Mas há algo interessante que devemos observar – o Senhor Jesus não escolheu nenhum preguiçoso para servi-LO, nem tampouco alguém que estivesse ansioso para ser chamado.
Isso nos mostra que não devemos ser “preguiçosos”, inertes na Obra de Deus, nem tampouco ansiosos passando na frente dos desígnios de Deus, devemos ser ativos, “firmes e constantes, sempre abundantes na Obra do Senhor” (1 Co 5.58). Regendo nossos atos em conformidade com Sua Sábia Vontade.

É nosso dever buscar primeiro o reino de Deus, colocando o Senhor como regente de nossa vontade, e buscar a Sua justiça, se assim fizermos poderemos motivar a sociedade em nossa volta para que vejam a Igreja como o povo de Deus, mostrando a relevância de sermos um organismo vivo – o Corpo de Cristo, “...para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.” (Mt 5.16).

Todos os desejam seguir a Cristo devem compreender que há uma tarefa, na presente hora, para cada um de nós. Há uma tarefa especifica para cada seguidor de Cristo – pescar almas para o reino de Deus.


Os discípulos e sua missão
A relação de Jesus com seus discípulos começa com um chamado, nos mais diversos lugares: junto ao lago, no caminho, na montanha, em uma refeição; em diversas circunstâncias: na cotidianidade, no trabalho de pescador ou de coletor de impostos; e com uma proposta bem definida: estar com Ele e ser enviado a pregar.

Este chamado ou vocação não é algo individualista e subjetivo, mas personalizado e comunitário. Totalizante, exige a vida inteira daquele ou aquela que escuta o chamado.
Situa-se no interior do projeto de salvação, em um contexto eclesiástico concreto, e é algo exigente e vital. E pede ouvidos atentos e obedientes para ser escutado. E desde o primeiro momento, é um chamado a compartilhar a vida, e a missão de Jesus – isso é ser seguidor de Cristo.

Todos os discípulos, muitos missionários no Brasil e no mundo sofreram e ainda sofrem para cumprir o “ide” de Jesus (Mt 28.19).
Jesus nos ensina que precisamos ser servos como Ele é. Servir ao Senhor é cumprir a Sua ordenança de comunicar a verdade do Evangelho para que mais pessoas sejam resgatadas, mais pessoas sejam libertas do pecado.


A advertência de Jesus
Jesus preparou-nos, advertindo que nem todos receberiam a Palavra de Deus de forma sincera, mas alguns aparentando serem trigos (crentes fiéis) são na verdade joio (crentes superficiais e,ou nominais), mostrando um aparente cristianismo.

As parábolas que Jesus ensinou junto ao Mar da Galiléia (Mateus 13, Lucas e Marcos 4) destinavam-se a definir o reino de Deus tanto quanto o Sermão do Monte.
Na parábola do joio e do trigo (Mt 13.24-30), o Senhor Jesus parece tornar explícito que o reino do céu é, na verdade, destinado a crescer e abrir o seu caminho no coração de um mundo onde o mal não é somente muito vivo e ativo, mas continuará a sê-lo até que esse mundo acabe.

“O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo; mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se.” (v. 24,25).

Quando lemos essa parábola a nossa primeira reação é: “Que tipo de fazendeiro é este, descuidado de manter as ervas fora de seu campo, dormindo quando deveria ter estado alerta?” Mas o fazendeiro desta parábola não é um homem negligente que não fez nenhum esforço para manter seu campo livre de ervas, passando seus dias dormindo quando deveria ter sido consciencioso. Seu trigal é forte.
Ele dormiu somente quando os trabalhadores dedicados dormem: de noite. O problema é que ele tem um inimigo que não se deterá diante de nada para destruir aquilo em que ele não teve parte nem interesse em plantar.

Nesta parábola encontramos dois senhores: o proprietário, dono da terra, e o inimigo do proprietário. O proprietário, que simboliza Deus, semeia de dia. Deus sempre apresenta às coisas claras. Com Deus não existe penumbra, nem sombras, nem trevas. O que Ele faz, faz na luz do dia. Com Deus não existe mentira, nem falsidade, nem coisas dúbias. Com Deus, tudo é claro como a luz do dia. E Ele diz: “... a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Pv. 4.18).

O outro personagem da parábola é o inimigo do proprietário. Este simboliza o diabo. De acordo com a parábola, este semeia à noite. Oculto nas trevas, escondido. Ele é o pai da mentira e o pai da falsidade. Ele anda com rodeios, com meia-verdades. Nunca apresenta uma mensagem clara. Esconde-se é astuto.
Na interpretação da parábola, o Senhor Jesus diz assim: “O campo é o mundo.” (Mt. 13.38)

As ervas não são descobertas mais cedo porque elas não são esperadas e porque as ervas semeadas são tão parecidas com o trigo quando brotam que o seu disfarce não foi descoberto enquanto não começaram a pôr a cabeça de fora. O joio (especificamente cizânia, Lolium Temulentum), era uma gramínea anual que parecia muito com trigo até que amadurecesse. Thayer diz que é “um tipo de cizânia, trigo bastardo, parecendo trigo, exceto que seus grãos são pretos” (quando maduros).

Então por que essas ervas perturbadoras não seriam removidas imediatamente? Não porque não estivessem sugando o solo, e desafiando o trigo por nutrimento, e não porque não fossem agora facilmente identificáveis, mas porque qualquer esforço para erradicar as ervas, agora crescidas e enraizadas seguramente e misturadas com o trigo, arrancaria também o trigo. Assim a ordem é esperar até a colheita.

Dois senhores: Deus trabalhando na luz do dia; e o diabo trabalhando nas trevas da noite.
Deus semeando trigo bom; o diabo semeando joio mau.
Deus, semeando para colher; o diabo semeando para confundir.
O fim também é completamente diferente – o trigo bom é colhido para o celeiro e o joio é jogado ao fogo.


Conclusão
O plano de Deus é que todos na Sua Igreja sejam trigos e Ele está trabalhando para isso.
Jesus veio a este mundo para reproduzir, em cada cristão, o Seu caráter maravilhoso. Para fazer-nos crescer e produzir frutos.

Professor (a) lance um desafio aos seus alunos: a qual lado querem pertencer? – serão trigo? Ou serão joio? – lembrando-se que o trigo será colhido no celeiro celeste, porém o joio será lançado no fogo eterno.

Jesus deseja e quer que tenhamos o seu caráter, e isso somente será possível com uma vida de dedicação à Deus, produzindo em nós o fruto do Espírito, se assim fizermos, verdadeiramente produziremos para Deus frutos que permanecerão, e quando Ele arrebatar a Igreja, nos dirá: 
“Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”(Mt 25.21). Aleluia!