sexta-feira, 31 de maio de 2013

Trabalhando na Judéia

LIÇÃO 9 

Ao Mestre
Amado (a) o objetivo da EBD é o ensino da Palavra de Deus, não gaste, pois o seu tempo com coisas que não edificam.

Vá para diante da classe, dominando o assunto a ser estudado, ou seja, totalmente inteirado do assunto a ser ministrado, o êxito do professor depende de sua consagração e preparo.
Mostre interesse por cada aluno da classe, ore por eles. Visite-os, principalmente se estiverem enfermos ou faltando a EBD.

Dê um bem-vindo aos visitantes, convidando-os a se matricularem ou voltarem sempre.

Lembre-se que o primeiro dever do professor da Escola Dominical é agir e orar diante de Deus no sentido de que todos os seus alunos aceitem ao SENHOR JESUS COMO SALVADOR. Na classe sempre há pessoas não salvas, convide-as para aceitar o Senhor Jesus, como Salvador. >
estiverem enfermos ou falaverem enfermos ou falatando asejate secular, tiveram seu preparo

São coisas que todos nós sabemos, mas que sempre é bom lembrar-nos.
Deus abençoe seu ministério.


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Conscientizar-sede que o Senhor Jesus é nosso maior exemplo em tudo. Seu ministério terreno mostra-nos um Servo incansável, em obediência ao Pai. E é isso que Deus espera de nós hoje.


Para refletir
“Depois disso, Jesus e os seus discípulos foram para a região da Judéia. Ele ficou algum tempo com eles ali e batizava as pessoas.”(Jo 3.22 – NTLH).

O batismo é um ato pelo qual mediante a fé nos unimos a Cristo para sepultar em sua morte a nossa velha natureza e começar pelo poder de sua ressurreição uma nova vida.
É um sinal publico de uma realidade espiritual.
Quando uma pessoa desce às águas do batismo, espiritualmente ela está se unindo a Cristo.


 Texto Bíblico em estudo: João 2.13-25

Introdução
Jesus o Filho de Deus, em seu ministério terreno bem conhecia a natureza humana. Jesus ao ver que o Templo de Deus estava sendo usado de maneira errada pelo povo, que o transformou em um local de comercio e lucro. Assim os expulsou do Templo, demonstrando Seu zelo para com a Casa de Deus.

Ministério na JudéiaNa purificação do Templo na altura da Páscoa na primavera seguinte, uns seis meses depois do Seu batismo, Jesus publicamente anunciou a Sua missão de limpar os corações dos homens da corrupção do pecado (Jo 2.13-17). Desafiado pelas autoridades do Templo devido a este ato, Ele apontou secretamente para a Sua morte na cruz e à sua ressurreição (Jo 2.18-22).

A visita noturna de Nicodemos, um conselheiro chefe, deu a Jesus uma oportunidade, no princípio do Seu ministério, de explicar o propósito da Sua missão a um membro do Sinédrio (Jo 3.1-21) que era receptivo. Mais tarde Nicodemos temporariamente frustrou os planos dos sacerdotes para destruir Jesus (Jo 7.50-53).

Deixando Jerusalém, Jesus ministrou durante um prolongado período na Judéia (Jo 3.22). As pessoas juntavam-se em grandes multidões para O ouvir, e o nível de popularidade gradualmente mudou de João para Jesus (Jo 4:1). Quando o descontentamento surgiu entre os discípulos de João devido a esta situação (Jo 3.25-26), Jesus, desejando evitar qualquer tipo de mal-entendidos, calmamente cessou o Seu trabalho e retirou-se, durante algum tempo, para a Galileia (Jo 4.1-3). No entanto, Jesus tirou partido desta interrupção no ministério da Judéia para preparar o caminho para o Seu mais tarde bem sucedido ministério em Samaria e na Galileia.

Ao voltar a Jerusalém para a Páscoa de A.D. 29 Jesus curou um paralítico no tanque de Betesda no dia de Sábado, provavelmente o pior, e mais famoso, caso ali presente (Jo 5.1-15). Os lideres judeus tinham tido um ano completo para observar Jesus e avaliar a Sua mensagem, e Jesus sem dúvida operou este milagre para os levar a tomar uma decisão visível. Acusado pelos judeus de violar o Sábado, Jesus defendeu-se ao dizer: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.16-18). Eles tinham tido várias provas de ser Jesus o Messias:
  • Tinham ouvido, e professado aceitar, a mensagem de João Batista - e João tinha declarado Jesus como o Filho de Deus (Jo 5.32-35; cf. Jo 1.31, 34).
  • Os muitos milagres que Jesus tinha realizado durante o Seu ministério na Judéia (Jo 2.23), e particularmente a cura do homem paralítico nesse mesmo sábado, testificavam a Sua afirmação (Jo 5.36). O próprio fato de que Ele estava a fazer as obras de Seu Pai (Jo 5.36; Jo 5.17) testificavam que Ele tinha vindo do Pai.
  • O próprio Pai tinha declarado Jesus como sendo Seu Filho (Jo 5.37, 38).
  • A prova suprema de ser Jesus o Messias encontrava-se nos escritos de Moisés que eles professavam aceitar e que seria o seu juiz caso O rejeitassem (Jo 5.39-47).

Os sacerdotes e juizes certamente teriam assassinado Jesus mesmo se o tivessem ousado, mas o sentimento popular era muito forte a Seu favor ( Jo 5.16,18). Eles, no entanto, rejeitaram as Suas alegações e ficaram determinados a tirar a Sua vida no futuro (Jo 5.18). A partir daquela altura os autores dos Evangelhos frequentemente mencionavam espiões serem enviados para relatar tudo o que Jesus dizia e fazia, demonstrando que estes sacerdotes e governantes estavam a tentar construir um caso contra Ele (Lc 11.54; Lc 20.20; etc.).

Também, nesta altura, Herodes Antipas prendeu João Baptista (Lc 3.19, 20). Estes dois eventos - a rejeição do Sinédrio e a prisão de João Batista - marcam o final do ministério na Judéia (Mt 4.12; Jo 7.1). Para evitar conflitos desnecessários com os professores de Jerusalém, Jesus a partir dessa altura restringiu o Seu trabalho principalmente à região da Galiléia e, de fato, não voltou a Jerusalém até a Festa dos Tabernáculos um ano e meio depois.

Ministério na GaliléiaOs galileus eram menos sofisticados e menos dominados pelos seu lideres do que os judeus da Judéia, e as suas mentes estavam assim mais abertas a receber a verdade. Durante o ministério na Galiléia o entusiasmo era tão grande que Jesus era, algumas vezes, obrigado a esconder-Se a fim de evitar que as autoridades romanas tivessem motivos para temer uma insurreição. Por algum tempo parecia que os galileus iam receber Jesus como o Messias.

Jesus iniciou o seu trabalho na Galileia em Nazaré, cujas pessoas O conheciam melhor e deveriam estar melhor preparadas para o receber como o Messias (Lc 4.16-30). Na sinagoga no dia de Sábado Jesus explicou-lhes a natureza e o propósito da Sua missão, mas eles recusaram-se a aceitá-Lo e se propuseram a tirar-Lhe a vida.
Abandonando Nazaré, Jesus fez de Cafarnaum o centro da Sua obra na Galileia (Mt 4.13-17). Perto do mar uma manhã Jesus chamou Pedro e André, Tiago e João, para se unirem a Ele como colaboradores e O seguirem a partir desse momento como discípulos a tempo inteiro (Lc 5.1-11;  Mt 4.18-22). A popularidade de Jesus subiu rapidamente (Mc 1.28,33,37,38).

Então Jesus iniciou a Sua primeira viagem pelas cidades e vilas da Galiléia, proclamando que o “Reino de Deus” estava “próximo” (Mc 1.14, 15; Lc 4.31, 43). Ao voltar a Cafarnaum, Ele curou o paralítico que foi descido do telhado (Mc 2.1-12). Presente nessa altura para testemunhar o milagre estava uma delegação de “Fariseus e doutores da lei” de todas as partes da Judéia e da Galiléia e também representantes das autoridades de Jerusalém (Lc 5.17).
Ao perdoar e curar o paralítico Jesus deu-lhes provas irrefutáveis que era o poder divino que estava a operar, e que a Sua autoridade era divina (Jo 5.18-24). O fracasso das tentativas de descreditar Jesus era evidenciado pela cada vez maior popularidade que marcava o Seu trabalho (Mc 3:7,8).
Durante o intervalo entre a primeira e a segunda viagem pela Galiléia, Jesus ordenou 12 dos seus seguidores para serem discípulos (Mc 3.13-19). No mesmo dia (ver Lc 6.13-20) Ele discursou o Sermão da Montanha, que era destinado principalmente aos Seus discípulos, mas dado a ouvir a uma grande multidão (Mt 5 a Mt 7). Neste sermão, que pode ser considerado como o Seu discurso inaugural como Rei do reino da graça divina e como o passaporte para o Seu reino, Jesus explanou os seus princípios fundamentais.

Pouco tempo depois, Jesus partiu na Sua segunda viagem pela Galiléia (Lc 8.1-3), da qual o relatório é mais detalhado do que qualquer uma das outras. No seu decorrer Jesus demonstrou o poder do Seu reino e o seu valor para os homens. Começou em (Lc 7.11-17) e terminou em (Mc 5.21-43) com demonstrações de poder sobre a morte.

Jesus também demonstrou o Seu poder sobre a natureza (Mt 8.23-27) e sobre demônios (Mt 12.22-45; Mc 5.1-20). Como o Rei do reino da graça divina, Jesus podia libertar os homens do medo da morte, o medo dos elementos da natureza, e do medo de demônios - que sumarizava os medos populares daquela época.

No decurso desta viagem Jesus deu o Seu sermão a partir do mar (Mt 13.1-53), numa série de parábolas demonstrando os mesmos princípios que tinha ensinado de uma forma mais formal no Sermão da Montanha.

Na terceira viagem pela Galiléia Jesus enviou os Doze, dois a dois, a fim de ganhar experiência em evangelismo pessoal (Mt 9.36 a Mt 11.1). Na sua ausência, juntamente com outros discípulos, Ele revisitou Nazaré, onde os seus concidadãos O rejeitaram uma segunda vez (Mc 6.1-6). Esta viagem terminou aproximadamente no tempo da Páscoa na primavera de 30 d.C.
A prova de poder divino no milagre dos pães e dos peixes (Mc 6.30-44) foi aceita pelos 5.000 homens presentes como uma evidência indiscutível de que O já há muito aguardado Salvador estava entre eles. Aqui estava um homem que podia abastecer exércitos inteiros com comida, que podia curar soldados feridos e ressuscitar os mortos, e que podia conquistar as nações, restaurar o domínio para Israel, e tornar a Judéia no Paraíso terrestre predito pelas profecias antigas. Eles tentaram coroá-Lo, mas Jesus rejeitou (Jo 6.14, 15). Este foi o ponto da virada do Seu ministério. Após uma noite tempestuosa no mar (Mt 14.22-36) Jesus retornou a Cafarnaum, onde deu o sermão sobre o Pão da Vida (Jo 6.25 a Jo 7.1). O povo que tinha idealizado Jesus como o governante de um reino terrestre compreendeu agora que o Seu era um reino espiritual, e a maioria “voltou atrás e não mais andou com Ele” (Jo 6.66). A opinião pública voltou-se então contra Jesus na Galiléia assim como tinha sido na Judéia um ano antes.

Jesus nesta altura rejeitado pelos lideres e pelo povo em geral, Ele chegou à conclusão que o Seu trabalho estava rapidamente a chegar ao seu termo. Perante Ele desenhavam-se os contornos das cenas do Seu sofrimento e morte, mas mesmo isso os Seus discípulos não conseguiam compreender. Tal como a generalidade do povo, eles ainda tinham a concepção do Seu reino como sendo um domínio terrestre.

Repetidas vezes Jesus discutiu o Sua missão com eles numa tentativa de os preparar para o grande desapontamento que eles estavam prestes a experimentar:
·         Em Cesárea de Filipo (Mt 16.13-28)
·         No monte da transfiguração (Mt 17.1-13).
·         E enquanto se dirigiam até lá (Mt 17:22, 23), Ele lhes explicou que como Messias tinha de sofrer e morrer.
·         Também, durante este período, Jesus retirou-se para as regiões não judaicas da Fenícia (Mt 15.21-28), Cesárea de Filipo (Mt 16.13-28), e Decápolis (Mc 7.31 a Mc 8:10), com a finalidade de despertar nos Seus discípulos um sentido de responsabilidade pelos gentios.
·         A confissão de fé em Cesárea de Filipo (Mt 16.13-20) marcou um importante ponto de virada no relacionamento dos discípulos com Jesus. A compreensão que eles tinham da Sua missão tinha crescido durante o tempo da sua associação com Ele. Agora, pela primeira vez deram sinais de uma compreensão mais madura e de um apreço por essa missão.


Ministério em Samaria e PeréiaNo outono desse ano Jesus, com os seus discípulos, assistiu à Festa dos Tabernáculos (Jo 7.2-13). Esta foi a Sua primeira visita a Jerusalém desde a cura do paralítico no tanque de Betesda e da Sua rejeição pelo Sinédrio 18 meses antes. A questão do ser Jesus o Cristo estava agora patente na mente das pessoas, que sabiam também da conspiração contra a Sua vida (Jo 7.25-31). Havia uma divisão de opinião bem definida entre os que achavam que Jesus devia ser aceito como o Messias ou condenado à morte (Jo 7.40-44).

Quando uma tentativa abortada foi feita para prender Jesus, Nicodemos silenciou os conspiradores (Jo 7.45-53).Outra tentativa foi feita para Lhe preparar uma cilada (Jo 8.3-11). Quando Jesus ensinava no Templo as autoridades judaicas novamente O desafiaram, e Ele em resposta abertamente referiu-se a Deus como Seu Pai e se declarou ser o Enviado de Deus - que resultou na pretensão deles em apedrejá-lo ali mesmo (Jo 8.12-59). No entanto, Ele escapou (Jo 8.59) e aparentemente voltou brevemente à Galiléia antes de partir daí para a Sua última viagem para Jerusalém (Lc 9.51-56).
Nos meses seguintes Jesus trabalhou em Samaria e na Peréia, e durante este tempo enviou os Setenta a realizar a sua missão (Lc 10.1-24). Pouco se sabe acerca da rota que Jesus tomou, mas os relatos de Lucas mencionam as parábolas contadas e as experiências vividas durante este período (Lc 9.51 a Lc 18.34). Jesus procurou nessa altura atrair a atenção pública e mandou mensageiros adiante para anunciar a Sua vinda (Lc 9.52; Lc 10.1). Ele estava a avançar para o cenário do Seu grande sacrifício, e a atenção do povo tinha de ser dirigida para Ele. Durante o Seu ministério na Peréia a multidão mais uma vez se aglomerou ao Seu redor como nos primeiros dias do Seu ministério na Galiléia (ver Lc 12.1).

Três meses antes da Páscoa Ele dirigiu-se a Jerusalém para assistir à Festa da Dedicação (Jo 10.22). Mais uma vez, as autoridades O acuaram no Templo, exigindo, !Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.” (Jo 10.24). Após uma breve discussão os judeus uma vez mais pegaram em pedras para O apedrejar por se fazer passar por Deus (Jo 10.25-33). Pouco tempo depois procuraram prendê-lo, mas mais uma vez Ele escapou das suas mãos e voltou à Peréia (Jo 10.39,40).

A morte de Lázaro poucas semanas antes da crucificação trouxe Jesus de volta brevemente à proximidade de Jerusalém para o Seu supremo milagre, que foi efetuado na presença de um número de líderes judeus e que providenciou mais uma vez um prova irrefutável que os sacerdotes não podiam interpretar mal ou negar (ver Jo 11.1-44). Este milagre atestou o selo de Deus ao trabalho de Jesus como Messias, mas ao ser relatado aos líderes em Jerusalém (Jo 11.45,46), eles determinaram afastar Jesus do caminho na primeira oportunidade que tivessem (Jo 11.47, 53). Esta prova de poder sobre a morte era a prova suprema de que Deus tinha, de fato, enviado o Seu Filho ao mundo para a salvação dos homens do pecado e da sua pena, a morte. Os saduceus, que negavam a vida depois da morte, estavam agora indiscutivelmente alarmados, e unidos com os fariseus numa determinação firme para silenciar Jesus (Jo 11.47). Sem o desejo de apressar a crise antes da altura certa, Jesus retirou-se mais uma vez de Jerusalém durante algum tempo (Jo 11.54).


Conclusão
Amado (a) dado ao fato da lição colocar o trabalho efetuado por Jesus durante seu ministério terreno, procurei colocar-vos na ordem dos acontecimentos quase todos os três anos de Seu ministério, faltando somente seus últimos dias em Seu retorno, entrada triunfal em Jerusalém.

Enfatize aos seus alunos, que para os servos de Deus, o poder trabalhar em Sua Obra é uma dádiva, é um dom que Ele nos concede. Atendamos então ao sublime chamado. Tendo sempre mente, que devemos caminhar nos passos do Mestre por excelência – Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Amém.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

MILAGRES É COM JESUS

LIÇÃO 8 – 

Ao Mestre
Amado (a) em minha opinião este novo currículo das Lições infantis, à começar da faixa etária dos JUNIORES até à de ADOLESCENTES, estão muito superficiais em seus conteúdos. Às vezes parece-me que os comentaristas conhecem ao Senhor Jesus apenas de ouvir falar, sem haverem ainda experimentado um verdadeiro encontro com Deus.

Por essa razão, mais uma vez, faço um apelo a você, professor (a) de EBD. Que aplique-se ao preparo de suas lições, é nosso dever despertar em nossos alunos uma fé genuína em Cristo, um caráter verdadeiramente transformado e moldado pela Palavra de Deus.

É nosso dever como professores promover o treinamento espiritual de nossos alunos, apresentando ao aluno oportunidades ilimitadas de servir ao Mestre.
Inúmeros obreiros das nossas igrejas saíram da ED. Devemos conscientizar nossos alunos que este serviço tanto pode ser na igreja local como em qualquer lugar do país ou do mundo, onde o Senhor os enviar.
O privilégio de contribuir para a causa de Cristo e o dever de empreender alguma espécie de atividade cristã são coisas que devem ser trazidas à consciência dos alunos da EBD, e muitos professores não fazem isso, esquecendo-se até da aplicação da lição que deve ser feita.

Oremos e coloque-nos nas Mãos do SENHOR da Obra, e ELE nos orientará, desde que não nos movamos dos princípios contido em Sua Palavra. Se assim permanecermos fiéis, seremos vitoriosos, e cumpriremos o ministério que nos foi entregue. Deus vos abençoe.


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Saber conceituar e definir um milagre, e o que é intervenção divina.


Para refletir
“E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios...”(Mc 1.34 – ARC)

Os milagres de Jesus tinham como propósito principal chamar a atenção do povo para a chegada do Reino de Deus. Mas muitas pessoas estavam mais interessadas na solução imediata de seus problemas físicos do que na satisfação permanente de suas necessidades espirituais.
Esquecendo-se que maior bênção é a Salvação de nossas almas.


Texto Bíblico em estudo: Mc 1.21-34.

Introdução
O ministério terreno de Cristo foi o mais perfeito ministério já exercido por alguém neste mundo. Os quatro Evangelhos nos informa que durante seu ministério terreno, nosso Senhor Jesus exerceu todos ministérios e funções que dizem respeito à edificação e ao bem estar do ser humano.

No inicio do seu ministério, ao chegar em Nazaré, lugar onde “fora criado” (Lc 4.16), levantando-se, leu no Livro do profeta Isaias, cap. 61.1,2:
“O Espírito do Senhor JEOVÁ está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do SENHOR...”

Jesus operou e continua a operar milagres, e a restaurar vidas para o Reino dos céus. Aleluia!


Por que Jesus realizou milagres?
Milagre, miraculum, vem do verbo latino mirare, que significa admirar-se, maravilhar-se. É fato que tem caráter extraordinário, fora do comum, a sua realização é atribuída à Onipotência divina, é considerado como um ato de intervenção divina no curso normal dos acontecimentos.

Qual foi o propósito dos milagres na Bíblia? Muitas pessoas hoje estão procurando milagres por motivos egoístas. Querem curas físicas, mas não se preocupam com a saúde espiritual. Querem prosperidade, mas não buscam as riquezas eternas. Igrejas que enfatizam milagres e negligenciam a pregação da palavra de Deus estão alimentando tais apetites. Jesus fortemente condenou atitudes iguais (Jo 6.26).

A pregação de Jesus não era um Evangelho só de palavra. Não era como fazia os fariseus (Jo 7.46). Sua mensagem era eloqüente e profunda. Verdadeiramente tocava aqueles que O ouviam, pois ELE não somente falava, mas era a própria Palavra. Sua mensagem e Sua Pessoa eram a mesma essência.

Certa vez o Senhor Jesus disse: “Se não virdes sinais e milagres, não crereis.” (Jo 4.48).
Muitos creram por causa dos sinais que Ele operava (Jo 2.23;3.2), dentre estes sinais a cura de enfermidades teve lugar especial no ministério terreno do Senhor Jesus.

“Verdadeiramente, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si...”(Is 53.4).
Jesus cumpriu esta profecia antes mesmo de morrer na cruz, e após seu Sacrifício expiatório e Sua Ressurreição, Ele assegurou o direito de seus servos de serem salvos e curados doa males do corpo físico.

O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD) pg. 1402 diz: “... A Morte expiatória de Cristo foi um ato perfeito e suficiente para a redenção do ser humano total – espírito, alma e corpo. Assim como o pecado e a enfermidade são gigantes gêmeos, destinados por satanás para destruir o ser humano, assim também o perdão e a cura divina vêm juntos irmanadas, destinadas por Deus para nos redimir e nos dar saúde (cf. Sl 103.3; Tg 5.14-16)...”.

Os milagres provam a fonte da mensagem. Quando Deus enviou Moisés ao Egito, Ele lhe deu sinais milagrosos para provar que sua mensagem era realmente divina (Ex 4.1-17).
Os milagres de Jesus provaram seu poder para perdoar pecados. Estude o relato de Marcos 2:1-12, observando especialmente as palavras de Jesus nos vs. 10 e 11: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
11  a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa.”(ARC)

O povo entendeu que os sinais de Jesus introduziam uma nova doutrina. As pessoas em Cafarnaum “...se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” (Mc 1.27)

O Espírito Santo deu poder de operar milagres aos apóstolos, para confirmar a Palavra que eles pregaram (Mc 16.20). Paulo descreveu esses sinais como “as credenciais do apostolado” (2 Co 12.12).
O autor de Hebreus falou que a palavra dos apóstolos foi confirmada junto com o testemunho de “sinais, prodígios e vários milagres” (Hb 2.3-4). A palavra foi revelada, confirmada, e entregue aos santos uma vez por todas (Jd v.3). Já recebemos, nas Escrituras, tudo que precisamos para servir ao Senhor (2 Pe 1.3-4; 2 Tm 3.16-17).

Jesus delegou este ministério à Sua Igreja, hoje é através da Igreja, que o Senhor Jesus opera milagres.
No final de seu sermão profético, Jesus revelou que no final dos tempos, serão galardoados aqueles tiveram o cuidado de visitar os doentes, quando Ele dirá: “adoeci, e visitastes-me” (Mt 25.36), e quando os justos perguntarem: Senhor (...), quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mt 25.37-40).


Os milagres demonstram o poder de Jesus
Durante seu ministério, Jesus operou vários milagres, mostrando assim seu poder sobre a doença, a natureza e até mesmo sobre a morte.
É importante notar que em nenhum momento Jesus usou seus poderes para benefício próprio. Nem mesmo ao ficar quarenta dias em jejum, quando foi levado ao deserto para ser tentado por Satanás (Mt 4.1-11).

Sem dúvida alguma, os milagres relatados na Bíblia não representam a totalidade de maravilhas que Jesus realizou durante seus três anos e meio de pregação do Reino de Deus. Como é dito pelo apóstolo João:
“Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”(Jo 20.30-31).


Conclusão
Os milagres glorificam o poder de Deus e muitas vezes inspiram fé.
Devemos também nos lembrar que cura de enfermidades não depende somente de fé, mas também da Vontade Absoluta, ou Permissiva de Deus. Devemos pedir a Deus discernimento para entendermos Sua Vontade.

Que o Senhor nos ajude de forma que nossa vida e ministério não sejam somente como fator de alivio aos que nos cercam, mas que seja o meio pelo qual propagamos o poder de Deus através do Evangelho, trazendo salvação à todos quanto o ouvirem. Amém.