terça-feira, 28 de agosto de 2012

LIÇÃO 10 – A MAIOR HERANÇA QUE EXISTE


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Conscientizar-se de que a maior herança que possuímos é o legado de Cristo, como a Bíblia nos afirma: “Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.” (Gálatas 4:7) 

Para refletir
“Entrando-se apressadamente de posse de uma herança no princípio, o seu fim não será bendito.” (Pv. 20:21 – ARC).

Em tudo em nossa vida, precisamos de equilíbrio. Salomão nos adverte, não se apresse, não seja ansioso, aguarde no SENHOR, é DELE que procede todas as diretrizes da vida, é ELE que nos conduz a verdadeira satisfação interior.

Se deixarmo-nos conduzir por ELE, nada nos desanimará, em DEUS somos mais que vencedores em tudo o que fizermos.


Texto Bíblico: Mt. 6::19-21; Lc. 12:13-21.

Introdução
“Juntar tesouros no céu” é dia a dia irmos depositando obediência a Deus, através de Sua Palavra. Devemos em nosso cotidiano, preocupar-nos em agradar a Deus através de nossas ações e palavras.

Juntar Tesouros no Céu
Os tesouros na Terra são: Os bens materiais que permanecem, porque não podemos levá-los para a espiritualidade (casa, automóvel, jóias, terras, vestuários etc.). São enfim as coisas materiais, perecíveis, sujeitas a deterioração, a serem roubadas, invejadas, e destruídas.

 Como o Senhor Jesus nos adverte " a ferrugem que destrui e danifica. A traça, um bichinho que se alimenta de nossas utilidades, tais como roupa, papéis, livros... E ainda os ladrões que também escavam, assaltam e roubam os pertences materiais de outras pessoas. Então se verificarmos bem, veremos que os tesouros materiais, são perecíveis, passageiros e de pouca duração.

  • Não são tesouros realmente.
  • Não podemos levá-los para a pátria espiritual.
  • São danificados por diversos agentes e indiscutivelmente são falsos tesouros.

Seriam então desprezíveis? Não, eles são de uso para a nossa vida material, portanto necessários. Jesus quis somente demonstrar que não são os verdadeiros tesouros. São necessários somente para nossa vida material.
Então nosso Mestre e Senhor, nos aconselha, a ajuntar, conquistar os verdadeiros tesouros.

Os tesouros imperecíveis são:
  • A BONDADE para com todos os viventes. Seja o nosso irmão do caminho, sejam as plantas, os animais, as coisas infinitamente pequenas ou as coisas infinitamente grandes com as do Céu.
  • A humildade a Paciência e as conquistas intelectuais, tais como as ciências e as filosofias.

Quando o Senhor Jesus vir nos arrebatar, o espírito leva consigo, somente as conquistas espirituais. Ser religioso é importante, Religião quer dizer RELIGAR. Então orar e vigiar torna-se nossa primeira necessidade.
         
Devemos amar nosso próximo e não esquecer de vigiar nossos pensamentos, para não cairmos em tentações. Como dissemos tudo o que é material aqui permanece. No Céu não há ladrões, não há ferrugens nem traças ou cupins. Disse Jesus, "Onde está o teu tesouro, ai está o teu coração".

Se nosso tesouro, são as coisas materiais, ali estará o nosso coração e por isso sofremos, quando as vemos danificadas ou roubadas. Não devemos nos preocupar demasiado com as coisas materiais. Deus vela por seus filhos e nada lhes faltará.

O Mestre nos ensina, observar as aves do céu, que não semeiam, não fiam, nem ajuntam em seleiros, contudo o Pai do Céu as sustenta. Veja um lindo passarinho. Faz sua casinha de gravetos secos busca sua alimentação entre os frutos das arvores e tem a água que precisa dos riachos e da chuva. Nada mais precisa para viver e para nos alegrar, oferece o seu gorjeio maravilhoso.

Olhai os lírios do campo, como são belos. Eles não trabalham e nem fiam. No entanto, nem Salomão em sua gloria se vestiu como qualquer deles. Portanto não vos inquieteis dizendo: que comeremos ou o que vestiremos, porque os gentios (ou seja, os que não conhecem a Deus) é que procuram todas essas coisas. Buscai em primeiro lugar o REINO DE DEUS E SUA JUSTIÇA E TODAS ESTAS COISAS TE SERÃO ACRESCENTADAS. Não vos inquieteis com o dia de amanha. O amanha trará os seus cuidados. Basta ao dia o seu próprio mal....

Escolhendo a Melhor Parte:A História de Lucia e Marina
Lúcia e Marina são duas irmãs muito diferentes uma da outra.
Lúcia é meiga, bondosa e estudiosa.
Marina ao contrario, não gosta de estudar. Só se preocupa com a vaidade. Só quer vestidos novos, sapatos, jóias. Tudo que vê cobiça. Tudo o que os outros têm Marina também quer.

Mamãe se preocupa muito com isso. Marina, diz ela: Tenha paciência, As coisas não são como você quer. Precisamos saber se Papai pode comprar, se o dinheiro que ganha dá para este gasto. Marina sempre teimosa, bate o pé, quero, quero e quero. Por isso é uma menina aflita, inquieta e na sua fisionomia reflete-se o seu estado de alma. Sempre carrancuda, nervosa com o olhar procurando ver o que os outros possuem. Vive atormentada, porque inveja as outras crianças.

Lúcia, ao contrario, se contenta com o que possui. Por isso vive feliz. Suas roupas estão sempre limpas, seus sapatos engraxados e os cabelos bem penteados. É amiga dos bichinhos, das plantas e dos passarinhos. Todos gostam dela e se sentem felizes em sua companhia. Não inveja as outras crianças. Por isso é bonita, seus cabelos e olhos têm o brilho da felicidade. Para que tanta roupa e agasalho. Tantos pares de sapato? Não pensa em tantas crianças que não tem nem um agasalho para o frio.Crianças que andam descalças e não tem às vezes nem o pão para alimentá-las. Isso que é triste.

Lucia sempre conversa com Marina sobre isso e lhe diz:
- Devemos visitar a casa dos pobrezinhos para levar-lhes alguma coisa de que necessitam.Vou com mamãe, fazer um visitas no hospital e lá vejo algumas crianças que vem, tratar-se no hospital porque estão doentes. Fico penalizada. Ajudo no que posso...É assim que sou, É assim que penso Jesus não diz em seu Evangelho as aves do céu não semeiam não colhem nem juntam em celeiros contudo elas se sustentam com a natureza.

Olhai os lírios do campo, olhai como crescem. eles não trabalham nem fiam contudo são lindos,alvos e puros como a neve. Estão vestidos com a natureza que Deus lhes dá. Quem se vestirá melhor que as flores lindas e perfumadas. Deus nosso Pai sabe de tudo o que necessitamos e desde que procuremos ser justos e bons nada nos faltará. Se formos calmos e caridosos, teremos Paz, saúde e harmonia no Lar.

Papai e Mamãe nos darão pelo trabalho diário, tudo o que precisamos e nossa vida decorrerá normal. O importante é saber disso: Estudar para aprender, ser bondoso e humilde para viver feliz. Não será essa a felicidade que todos procuramos?
Vamos juntar tesouros para a espiritualidade.


Conclusão
Você está juntando tesouros no céu ou na terra?
Se darmos lugar ao orgulho, à vaidade, à auto-suficiência, à ganância.... A quem estamos entronizando em nosso coração? Claro que ao príncipe deste mundo! É assim que ele entra. Se você vive em função de possuir mais e mais riquezas está fazendo o jogo do maligno, o príncipe deste mundo.

Temos de ser responsáveis e honestos, trabalhar, ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto. O que não podemos é fazer o jogo do maligno e partir para o extremo: para a ambição. Pois Jesus nos ensina que não podemos servir a dois senhores.

"Ninguém pode servir a dois senhores. Com efeito, ou odiará um e amará o outro, ou se apegará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro. Por isso vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa? Olhai as aves do céu: não semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros. E, no entanto, vosso Pai celeste as alimenta" (Mt 6:24-26ss).

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Lição 09 - Obrigações iguais com regras diferentes



Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a entender que dentro de uma família para se viver bem há regras, que todos nós temos de cumprir com nossos afazeres, somente assim haverá harmonia, quando todos viverem para manter o bem estar uns dos outros


Para refletir
“Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo.”  (Ef 5.21 – NTLH).

Este versículo contém diretriz imprescindível para o bom andamento da vida em todos os seus aspectos – a submissão. Não devemos permitir que a teimosia e o orgulho de nossa opinião pessoal venha a perturbar a paz no lar.


Introdução
Viver em harmonia no lar,  requer que tenhamos consciência dos direitos dos outros, submissão das esposas aos esposos, e dos filhos aos pais. Não conseguiremos se em nós não houver submissão a Deus e aos seus preceitos.


O que é Autoridade e Submissão
A obediência é um elemento vital no Reino de Deus. Toda a insubmissão é satânica
 “… sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo…”
  
Precisamos de uma visão correta sobre a submissão no Reino de Deus. Submissão significa “colocar-se debaixo”. Ser submisso é estabelecer a autoridade, onde podemos estar protegidos e supridos em tudo.

Submeter  na visão do mundo é permitir que as pessoas nos mandam, e permitir que as pessoas “subam em nosso ombro”, é permitir que as pessoa nos controlem, nos humilhem.
Mas na visão do Reino de Deus, submeter-nos a alguém é permitir que esta pessoa nos lidere, carregando-nos no colo, nos conduzindo pela mão, ou cobrindo-nos com sua própria vida – é assim que os pais devem fazer com os filhos.

De um discípulo fiel, requer submissão. A submissão pode ser uma exortação, um processo que dói, mas nos restaura.
“Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm a Cristo”

O discípulo de Jesus renuncia a desobediência, renúncia a insubmissão e ao orgulho, ao qual herdamos de Adão.  O discípulo renova sua aliança com Deus, pois o desejo de ser parecido com Cristo e o amor nos levam a sermos submissos e obedientes. Jesus é nosso modelo de humildade, submissão e obediência. Jesus viveu a submissão em todas as áreas.
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Fp 2.7-8)
Submissão é uma demonstração de amor e fé em Deus, não é uma postura de um fruto do medo. Submissão é uma postura que traz o fluir da vida. Não se tratando de opressão nem controle ou manipulação. Um processo puro de organização para a maturidade, para o crescimento e frutificação.
Pois a submissão gera autoridade espiritual. Deus ensina ao homem que a fonte de sua autoridade é a submissão e obediência a Deus:
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; – (Mateus 6:9-10)

A insubmissão é um erro grave e deve ser seriamente tratado em nós. Deus é a fonte de toda a autoridade e ordem. Satanás é a fonte de toda a desobediência, rebelião e insubmissão no universo.
Há pessoas em posição de autoridade sobre nós: família; trabalho; escola; governo; igreja. As autoridade são delegados pelo próprio Deus. Assim, quando alguém se levanta insubmisso, não se rebela apenas contra uma pessoa, mas sim contra a autoridade do próprio Deus.
Ele é a única fonte de autoridade.  Cada um de nós prestará contas particularmente a Deus.
A pessoa que está em insubmissão, geralmente semeia para o coração de outros, a sua amargura, sua revolta, seu ódio, e o mesmo engano espiritual, levando a outros a caírem e afastarem da presença de Deus. Isto é rebelião pecado de feitiçaria. A insubmissão nasce no coração, assim, a submissão deve partir de uma decisão pessoal no nosso coração.

Prezado (a) enfatize aos seus alunos que não devemos deixar que nenhuma seta de pensamentos ou atitudes de insubmissão venha se enraizar em nosso ser, mas que nos deixemos ser quebrantado, e render-se na presença do SENHOR, para que Ele no tempo oportuno venha te exaltar, como um servo puro e fiel. Não devemos ser um agente de rebelião, mas um agente de transformação e de restauração nas mãos de Deus.

A paz e a harmonia em nossos lares é responsabilidade de todos os membros da família.


O Plano de Deus para o casamento
O casamento é uma instituição divina. Deus une firmemente um homem e uma mulher que se amam, e eles se tornam “uma só pessoa”.Deus deseja e espera que eles permaneçam assim e tenham um único propósito de vida. Quando um homem e uma mulher se casam, eles têm que se ajustar fisicamente, emocionalmente e mentalmente.

Devem submeter-se ao Espírito Santo, para assim juntos criarem os filhos no Caminho de Deus. Cada membro da família deve seguir os preceitos divinos:
·         “Esposa, obedeça ao seu marido...”
·         “Marido, ame a sua esposa… como Cristo ama a Igreja se sacrificou por ela”
·         “Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe...”

Em Gn 2.18 vemos: “E disse o Senhor Deus:Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ie uma adjutora que esteja como diante dele.”Adjutora: auxiliadora segundo o Dicionário Aurélio.
Ou, em outras palavras: “uma auxiliadora que lhe seja idônea” – idônea: adequada.
Deus criou a mulher de uma costela do homem (Gn 2.18) heb.Tsela – lit. “lado” – a mulher foi criada para ser auxiliadora do homem.
Para muitos essa palavra implica inferioridade – mas não é assim – o próprio Deus identifica-se como Ajudador de Israel – então auxiliar não nos faz inferiores, pelo contrário, descreve uma função mais do que digna, ninguém perde o valor ao assumir com humildade o papel de auxiliador. Como “auxiliadora” do homem, a mulher torna-se espiritualmente sua parceira na pesada tarefa de obediência a Deus e na Liderança.

A mulher também recebeu uma importante incumbência – a concepção – conceber novas vidas.Segundo o Dr. Joseph Mayo obstetra, ele diz que “a mulher é uma criatura tão complexa que a ciência médica ainda não consegue entender completamente suas funções.”
Biológica e socialmente a mulher é perfeitamente aparelhada para sua parceria com o homem.Nenhuma parte de seu projeto escapou a presença atenta de Deus. Ao lado do homem a mulher como amiga, companheira deveria proporcionar-lhe companheirismos e conforto. Ninguém pode encorajá-lo e inspirá-lo mais do ela, que foi criada para esse propósito, no original hebraico a palavra “auxiliadora” é “ kenedo” é literalmente designa que a mulher foi feita para ser a perfeita contraparte do homem – a mulher não é nem superior e nem inferior –mas equivalente a um perfeito complemento ao homem – enquanto diferente e única em sua função

Homem e mulher foram criados iguais e são expressões complementares da Imagem de Deus. Ambos tinham a imagem de Deus, complementando-se um ao outro. O homem e a mulher foram planejados e criados físicos, emocionalmente, socialmente e espiritualmente – mas com necessidades físicas e emocionais que apenas outro ser humano pode preencher.

Assim Deus estabeleceu o casamento – e isso é comprovado em Gn 2.24; Mt 19.5 e Ef 5.11:“Por isso deixará o homem pai e mãe e unir-se-à a sua mulher tornando-se uma só carne.”

O casamento é perfeito quando estabelece o compromisso de um homem e uma mulher por toda a vida – no Éden não havia “pais”, mas Deus (além de ser Onisciente) queria demonstrar que em seu Plano para o Casamento estabeleceu a UNIDADE – os dois devem “Deixar” os pais e mães e unir-se, a fim de se tornarem um só – e devem estar dispostos a abandonar tudo o que pertence a antigos compromissos, estilos de vida, objetivos individuais – e unir-se ao seu cônjuge.

Mas os crentes são chamados a se relacionar de acordo com o Plano do Criador, instituído no Jardim do Éden, antes do pecado entrar no mundo (Gn 2.15-25). Esse plano é marcado por uma“santa reciprocidade”, ou seja – a amorosa liderança do esposo, provoca uma submissão responsiva da esposa, da mesma forma como a cooperação submissa da esposa provoca uma liderança sensível por parte do esposo.

As realidades de liderança e submissão, nos papéis homem-mulher, devem se desenvolver em amor, igualdade e complementaridade. Dessa maneira, a imagem de Deus é apropriadamente refletida.


Minha mãe deve obedecer ao meu pai?
A questão em si não é a palavra obedecer ao marido, mas sim ser submissa a escolha que fez ao casar-se para se tornar esposa e mãe. Vejamos o que a Bíblia nos mostra acerca do modelo de esposa e mãe.
É quase impossível falar em esposa sem mencionar Pv 31.10 – A Mulher Virtuosa.

A mulher deste texto era esposa e mãe. A passagem descreve o padrão da esposa virtuosa, não sabemos quem era aquela mulher, mas ficou registrado como ela era. Esta mulher no decorrer dos anos tem sido modelo de virtudes: digna de confiança, diligente, organizada e amorosa.

É surpreende como ela era capaz de ordenar as prioridades de sua vida. Seu esposo  confiava nela, seus filhos mesmo adultos a elogiavam, e seu lar era um modelo de eficiência. E ela ainda encontrava tempo para ajudar a comunidade, ajudando ao pobre e até mesmo conseguia aumentar a renda familiar – através de investimentos sábios e gerenciamento produtivo de tudo o que era colocado sob seus cuidados.

O segredo do seu sucesso é descrito no versículo 30: “Enganosa é  graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor essa será louvada.”
Essa mulher, em primeiro lugar, temia e reverenciava a Deus. Assim, os relacionamentos e responsabilidades eram equilibrados com sabedoria.
Para ser uma esposa virtuosa, em primeiro lugar deve-se ordenar as prioridades certas:
1.      Nutrir um relacionamento pessoal com Deus – Mt 6.33;
2.      Ministrar ao marido – Pv 18.22; 19.14;
3.      Cuidar dos filhos – 2 Tm 1.5;
4.      Cuidar da casa – Tt 2.5;
5.      Acrescentar outras atividades que o tempo e a energia permitirem – Pv 31.10-31.

Cumprindo e esses itens, a esposa verdadeiramente é louvada, pois terá:
1.      Um caráter piedoso;
2.      Eficiência na administração do lar; valorizarmos as tarefas domésticas e a assistência ao esposo principalmente quando ele está emocionalmente e espiritualmente exausto;
3.      Atenção para os filhos (entendendo a tarefa grandiosa a nós confiadas o desenvolvimento do caráter cristão na nova geração);
4.      Determinação;
5.      E disposição para usar todo o seu potencial.
6.      Parceira espiritual ajudando o esposo a obedecer à Palavra de Deus e a realizar os ministérios espirituais;
7.      Como congênere (semelhante) de mãos dadas com o Criador para dar continuidade às gerações;
8.      Como confidente para oferecer consolo e amizade ao esposo e aos filhos;
9.      Como companheira para proporcionar incentivo e inspiração ao esposo.

As virtudes e atitudes de uma mulher que cumpre seu dever mãe e esposa só são possíveis se houver submissão a Deus e através do Espírito Santo, ao esposo.


Está bem, mas espere meu pai então pode fazer o que ele bem entende?
De maneira alguma. Se há regras para todos, para o esposo também há. A Bíblia, como padrão divino para a família, atribui ao marido o dever de amar a esposa e a missão de construir um lar feliz – como esposo e pai. O homem é o cabeça e o sacerdote da família.
Deve manter a proteção material e espiritual do lar.

Maridos, amai vossas mulheres – Ef 5.25– o esposo não pode abusar de sua autoridade, levando a esposa a um complexo de inferioridade que pode conduzi-las a aflições e amarguras – o amor é a base peculiar das afeições e amarguras.

Amai, como Cristo amou a Igreja – Ef 5.25b – o amor de Cristo para com a Igreja é o padrão do amor que o árido deve ter à sua esposa. Como Cristo entregou-se para purificar, e sustentar a  Igreja, assim o marido deve entregar-se para amar e sustentar (necessidades físicas, emocionais e espirituais) de sua esposa e filhos.

Amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo – Ef 5.28 –  a própria Bíblia completa:
  1. Quem ama sua mulher ama-se a si mesmo - v. 28. O sentido do termo no original é “cuidar dela”, nutrir, aquecer, que significa: um amor caloroso e protetor, é essa a maneira indicada para o marido cuidar de sua esposa;
  2. São uma só carne – v. 31;
  3. Ambos são membros do corpo de Cristo – v. 30;
  4. É uma união feita por Deus, portanto o que Deus ajuntou não separe o homem – Mt 19.6;

O esposo deve ser um companheiro leal: o amor do esposo não pode ser apenas o resultado do compromisso assumido no ato do casamento, mas de fato, deve ser honrado em todo o tempo e circunstâncias.

O esposo mantedor da família: O amor corresponde aos maiores objetivos da vida e é fator de altruísmo e coragem. A melhor expressão de amor do marido para com sua mulher, consiste em prover o que lhe é necessário para seu bem-estar material e espiritual.

O esposo protetor do lar: o marido não deve considerar-se apenas como senhor do lar, e sim também protetor:
  Proteção física: muitas coisas dependem do trato do esposo, assegurando a esposa e aos filhos um ambiente de paz, segurança e tranqüilidade, isto resultará em saúde e até beleza – Pv 15.13;
  Proteção moral: a proteção moral que o esposo deve a sua esposa e filhos vai desde o encorajamento que ele lhe proporciona até aos modos de defender sua honra;
  Proteção espiritual: o esposo é o sacerdote do seu lar. Jó intercedia e oferecia sacrifícios por seus filhos (se por acaso eles tivessem pecado). É o esposo como a primeira autoridade do lar, que tem a incumbência de dirigir a vida espiritual de sua esposa e filhos


Muito bem esses são os deveres dos pais entre si. Mas e comigo?


“Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra.” (Ex 20.12)


Este é o primeiro mandamento que vem acompanhado de uma promessa. Para viver em paz na terra, ou seja, sermos abençoados, termos bom emprego, sermos respeitados e prósperos em tudo que fizermos, devemos “honrar” nossos pais, como José do Egito, vocês se lembram como ele era abençoado em tudo quanto punha as mãos? – José era obediente a seu pai Jacó.

Mas o que significa “honrar” os pais? – é falar bem deles, é tratá-los de forma atenciosa e mostrar-lhes cortesia e respeito. Os pais tem um lugar especial na visão de Deus – mesmo os filhos com dificuldades no relacionamento com os pais são exortados a honrá-los.

Os pais são cooperadores de Deus na maior de todas as missões, gerar os filhos de Deus, à sua imagem e semelhança. Nada pode se igualar à sublimidade desta obra. Se é importante e digno produzir os bens que utilizamos: casas, roupas, móveis, alimentos, etc, quanto mais digno e nobre é dar a vida a novos seres?

Uma só vida humana vale mais do que todo o universo material, pois nada disso tem uma alma imortal, imagem e semelhança do próprio Deus, dotada de inteligência, liberdade, vontade, consciência e capacidade de amar, sonhar, sorrir, chorar, cantar e orar.

Aqui está a razão pela qual os filhos devem obediência aos pais; a autoridade exercida por eles vem de Deus e não dos homens. “Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro”.
Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração. Quem de nós não deseja encontrar alegria em seus filhos? Quem não deseja ser atendido por Deus em sua oração? Pois bem, essas são promessas que Deus faz aos filhos que honrarem os seus pais. Vemos aí, a que altura Deus elevou a figura do pai e da mãe. Honrar a mãe é como acumular um Honrar é uma expressão muito forte, também quer dizer “encher de honra”, de glória, de respeito ... e tudo isto deve ser feito “por teus atos e tuas palavras”. Quantos filhos ofendem os seus pais por palavras: ofensas, zombarias, palavrões!... Quantos filhos os desonram com os seus atos: maus comportamentos, mentiras, desobediências, desgostos!...


Eis uma realidade: os pais também têm defeitos. Mas Deus quer recompensar ricamente o filho que, com paciência, suporta esses defeitos e, assim mesmo, honra os pais. Mesmo se teus pais são difíceis, intolerantes, cheios de manias, maior será o mérito do filho diante de Deus, por ter honrado um pai ou uma mãe tão difícil. Deus sabe que há pais terríveis: alguns bêbados, outros drogados, outros criminosos, adúlteros, etc... mas, é por isso mesmo que Ele oferece recompensas para aqueles filhos que, com amor e paciência - por amor a Deus - os suportarem, mesmo com os seus defeitos. Qual é o filho que não quer que a sua futura casa seja próspera na justiça; isto é, na retidão e na verdade? Quem é de nós que não quer que alguém se lembre de nós nos momentos de aflição, de angústia, de uma doença, de um desemprego, etc.? Quem é de nós que não quer ver os próprios pecados se dissolverem como se fossem gelo sob o sol forte? Pois bem, que ricas promessas Deus faz aos filhos que souberem “suportar”, com paciência, os defeitos dos próprios pais. E as promessas continuam: “Quem honra seu pai gozará de vida longa”... 

Na sua casa, você é um problema a mais, ou você é solução para os problemas da família? Será que você é daqueles filhos que fazem da sua casa uma pensão, um hotel, onde só entram para comer e dormir e não ajudam nem guardando uma louça? Será que você é daqueles que fazem a mãe de escrava e empregada, e do seu pai alguém que deve te dar tudo? Você não está entre aqueles que têm vergonha do pai, porque ele já não tem dentes, ou porque não sabe falar direito? Você sabe perdoar o seu pai e sua mãe? Você tem para eles uma palavra de conforto, carinho, boa vontade? Você sabe beijá-los? Você pede-lhes a benção? Você ora por eles? Você sabia que muitas vezes eles choram por causa de você, no silêncio do quarto!?... Ame-os, pois mesmo que tenham defeitos eles te amam, pois te deram a vida!


Conclusão
Deus entregou ao seu povo um a série de mandamentos que deveriam ser repassados (ou ensinados) aos seus filhos, para que “temessem ao Senhor” e cumprissem seus mandamentos.
Enquanto caminhavam pelo deserto para a Terra Prometida, o ensino dos pais aos filhos, não era uma atividade isolada num período determinado do dia. Ao contrário, era uma instrução intercalada com todas as atividades da vida diária. A ordem de Deus era que o ensino devia ser feito enquanto estavam sentados, andando, deitando-se e levantando-se (Dt 6.1-7).

As Escrituras consideram a família como o principal canal pelo qual o ensino moral e prático deve ser passado para os filhos. Dentro de casa, os filhos, precisam aprender sobre o poder e a obra de Deus, a louvar ao Senhor (Sl 78.1-4), a autodisciplina diária (Pv 13.24; 22.15; 29.15) e conhecer a história do povo de Deus (Dt 6.20-25).

Prezado (a) enfatize aos seus alunos que para haver harmonia é necessário a disciplina para todos os membros da família, os pais submeter-se a Vontade de Deus, obedecendo aos seus preceitos. Apesar de não parecer a disciplina é algo bom, pois, nos molda, nos proporciona viver em um padrão moral segundo a vontade de Deus, e a correção apesar de no momento não nos parecer agradáveis, é o único meio de tirar de nós os maus hábitos e nos educar, no futuro veremos que foram necessárias.

Se cada membro da família se posicionar diante de Deus entendendo o dever que cada um tem para com Deus e uns com os outros nosso lar será um segundo Jardim do Éden e Deus se fará presente, ensinando-nos todos os dias. Amém.

sábado, 18 de agosto de 2012

Lião 08 - dividido entre a familia e os colegas


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a conscientizar-se que devemos priorizar nossos familiares, equilibrando o tempo entre nossa família e colegas,aprendendo a selecionar as amizades


Para refletir
“Assim como os avós se orgulham dos netos, os filhos se orgulham dos pais.” (Pv 17.6 – NTLH)

Jamais devemos nos envergonhar ou desprezarmos nossos pais. Eles nos deram a vida, e cuidaram de nós. Se hoje somos o que somos devemos ao cuidado e dedicação deles


Introdução
Um dos momentos mais delicado na vida do adolescente, é o período onde ele sente a necessidade de se relacionar como outros da sua idade, esse vinculo de amizade pode ter uma influencia enorme sobre a postura que o adolescente assumirá daí por diante. ´

É nesta fase que muitos se distanciam da igreja, e boa parte sem conhecer Jesus. Sem duvida que atividades recreativas e sociais podem contribuir para motivar o adolescente a buscar por amizades sadias; mas o que de fato será eficaz é o ensino da Palavra de Deus, lembremos do versículo de provérbios:
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se
desviará dele”. (Pv 22.6)

Alguns pais ao perderem seus filhos para o mundo, as vezes se justificam dizendo ter criado os filhos na igreja, de fato na igreja e não na doutrina de Cristo, esta é a diferença no resultado.
Quanto aos professores, não podemos agir da mesma forma, transferindo a parte que cabe a nós, aos pastores. Devemos nos lembrar que o professor de EBD é a pessoa mais próxima do aluno, mais do que o Pastor da igreja. Por isso deve haver disposição e consciência por parte dos professores, afim de que a sua participação na formação do caráter do adolescente, seja plena de tal forma a alcançar excelentes frutos.


Tribos ou família?
Estudaremos nesta lição a importância de dar o devido valor à nossa família, bem como cultivar de forma equilibrada a amizade, e também conhecer as  implicações com as más amizades.

Para tanto, lembro de uma crônica feita por um escritor secular, ele dizia:
“antes do advento da TV nós, nos amávamos e éramos felizes”
Não quero com isto criar uma polemica acerca da televisão, mas ressaltar a crônica do escritor, da qual nos dá a entender a dimensão da interferência na vida social das pessoas, em especial a família. Temos também o fato de que a maioria dos adolescentes tem nascido na era da informática, da internet, do telefone celular, tecnologias que de fato facilitam a comunicação mas ao mesmo tempo criam um distanciamento entre as pessoas, que não se comunicam pessoalmente e sim virtualmente. Deste modo os relacionamentos com sentimento, fraternidade e compreensão são substituídos pela superficialidade e ilusão, onde alguns deixam o convívio social e se isolam. Esquecendo-se que como seres humanos necessitamos manter relacionamentos com outras pessoas, e este deve ser sincero honesto e fiel.

Assim como Deus foi o arquiteto da família também podemos considerar como o idealizador da amizade. Pois Deus colocou em nós a necessidade de termos relacionamentos, no inicio quando Deus criou ou homem logo viu que não era bom que estivesse só.
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora
que esteja {ou lhe assista} como diante dele”.(Gn 2.18)

A partir daí Deus formou a mulher e a entregou a Adão, para que esta lhe viesse a ser sua companheira, a Bíblia também declara que Deus mantinha um vinculo de amizade com o homem, pois todas as tardes vinha conversar com o casal – essa valorização e comunhão deve ser preservado na família.
O mesmo princípio que norteavam a amizade de Deus e o homem, também deve ser os requisitos da amizade entre os amigos; amor, lealdade, confiança. È na família que esperamos encontrar uma palavra amiga de incentivo e conforto. Pois estamos sujeitos a momentos de desanimo e fraqueza. Alem do mais sempre necessitamos de alguma ajuda, quer seja material ou espiritual.


“Diga-me com quem tu andas, que direi quem tu és”
Como já dissemos em outra ocasião o adolescente passa por uma fase de novas descobertas, entre elas a necessidade de manter contato com outros adolescentes, não só no que diz respeito ao inicio da atração pelo sexo oposto, mas também pela proximidade de seu próprio grupo.
Mas ambas as situações é necessário escolhermos bem os amigos, pois em uma fase de definição da identidade surge a necessidade de fazer escolhas, daí o fato doadolescente ser facilmente influenciado.

Seria bom que todos os pais tivessem consciência deste período, pois alguns deixam que o elo de amizade com seus filhos sejam quebrados, com isto os adolescentes vê nos amigos esse elo que não possuem com os pais. Esta situação se torna perigosa quando esses amigos não exercem uma influencia boa.


As pressões da turma
Logo assim que os adolescentes passam a ser participantes de grupos, quer seja na escola ou na igreja, passam logo a sofrer com a pressão acerca de modos de comportamentos e vestimentas,
Sem maturidade para discernir o correto, eles acabam por pensar que não proceder da mesma forma de determinados comportamentos que o seu grupo, poderiam ser tachados de bobos e de caretas, quando sabem de que algo é errado, acabam por fazer para não ficarem por fora.

Cabe aqui aos professores demonstrar aos alunos a importância de não se deixar levar por tais influencias, que por fim só trazem prejuízo. Lembre os do sábio conselho do apostolo Paulo:
“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (1Co 15.53)

Contra o fato da influencia má que o mundo poderia fazer contra os cristãos, o apostolo Paulo nos deixou um excelente conselho:
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do
vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus. “ (Rm 12.2)

O versículo nos fala que não devemos nos deixar conformar, ou seja, conciliar, harmonizar, tornar conforme, ser conforme, acomodar-se, ser da mesma opinião, concordar, identificar-se, ajustar-se, modelar-se com as formas de procedimentos do mundo, ao contrario devemos a cada dia entendermos a vontade de Deus, para assim sermos a diferença.

Desta forma o adolescente deve escolher fazer o que é correto sem se preocupar com que os outros irão falar a seu respeito, lembre os da lição passada. Talvez Daniel e seus amigos foram ridicularizados e tidos por bobos pelos demais, por preferirem apenas legumes quando podiam comer do melhor do rei, mas qual foi o fim da historia? Daniel na sua escolha sem se importar com que os outros poderiam dizer, foi vitorioso e bem sucedido.


Escolha bons amigos
A escolha de bons amigos também deve ser algo importante, pois os maus amigos influenciam para o mal, o ser humano tem a tendência natural de pender para o lado ruim, pois a inclinação da natureza é má, por essa razão é difícil aprendermos a fazer o que é correto, uma criança precisa de muito tempo para ser instruída para adquirir bons hábitos e costumes, mas para esquecemos e adquirir maus costumes basta poucas horas em companhia de maus amigos.


Seja uma boa influência
Nós já aprendemos que mesmo sendo novo o adolescente é responsabilizado diante de Deus pelo seu procedimento. Desta forma a sua vida também pode ser usada desde cedo para a obra de Deus. Pois o adolescente pode e deve ser também um exemplo de cristão, diante da igreja, do seu primeiro trabalho, na escola, diante de seus amigos.
Geralmente as pessoas pensam que os amigos são aquelas pessoas iguais a elas, ou seja, com a mesma cor da pele, a mesma nacionalidade, a mesma maneira de ser e vestir. O essencial é invisível aos olhos, o que precisamos para fazer uma amizade não se vê pela cor ou simplesmente pela maneira de vestir, mas sim pelas atitudes e sentimentos.

Embora o adolescente procure de imediato amigos também adolescentes, chega um momento que ele se vê em uma situação que seus amigos não lhe podem ajudar, principalmente se for algo relacionado a algo intimo, como um segredo ou uma difícil e delicada escolha.
É nesses momentos que é necessário o apoio da família, esta sim sempre nos ampara – não a desprezemos.

Conclusão
Prezado (a) enfatize  aos adolescentes a importância de ter sim amizades, mas estas devem ser bem escolhidas, afim de que tragam benefícios e não malefícios, o fato também de não se deixar influenciar pelos falsos amigos e nem pelos costumes ruins que alguns adolescentes têm.

O importante é desejarmos sempre ter o Senhor Jesus como nosso maior amigo, pois Ele nos conhece profundamente e sabe das nossas necessidades, esta sempre disponível para nos ouvirmos e dá solução aos mais diversos assuntos, mesmo nas coisas mais simples, e sempre é bom lembrar que Jesus sendo Deus, ao viver na terra foi um filho obediente não só a Deus Pai mas também aos seus pais terrenos – José e Maria.
“E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas. E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.”(Lc 2.51,52)



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Lição 07 - Pais separados. Em quem confio?



OBJETIVO
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Entender que o divorcio sempre traz dor e danos materiais, emocionais e espirituais.
Conscientizar-seque é nosso dever amar aos pais, os dois, não podemos amar um e desprezar o outro, é mandamento de Deus.
Valorizara família que você tem, e contribuir para uma vivencia de paz e respeito.


PARA REFLETIR
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe.”(Pv 1.8 – ARC)

Muito da literatura de sabedoria é vista como uma narrativa épica de conselho que nos é transmitido para alcançarmos o amadurecimento. Se seguirmos os conselhos contidos não somente em Provérbios, mas em toda a Bíblia, com certeza teremos uma vida melhor.

Apesar de presenciarmos dia a dia, quase que toda a sociedade quebrando leis e normas, e indo contra os padrões estabelecidos por Deus, não devemos falhar em obedecer aos preceitos divinos contidos na Bíblia Sagrada. Obedecê-los nos conduzirá a uma vida de paz e realizações.


TEXTO BÍBLICO: Gn 2.24; Mt 19.1-12


INTRODUÇÃO
“A segurança de uma criança não está baseada em quanto seus pais a amam, mas sim, em quanto seus pais amam um ao outro.” (Susan Alexander Yales)

Vivemos dias difíceis, de grande instabilidade emocional. A Palavra de Deus é a chave para uma vivencia segura em meio a uma geração corrompida. A vontade de Deus é e sempre foi, lares sólidos, onde reine a paz e cada membro da família aprendam Dele, e vivam a Sua Palavra em seu cotidiano.


UM EFEITO DA QUEDA
 Deus ao criar o primeiro casal, os uniu, “tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24 – ARA). Essa expressão “uma só carne” quer dizer, como um só, um corpo.
O casamento é perfeito quando estabelece o compromisso de um homem e uma mulher por toda a vida – no Éden não havia “pais”, mas Deus (além de ser Onisciente) queria demonstrar que em seu Plano para o Casamento estabeleceu a UNIDADE. Esta é a vontade de Deus quanto ao casamento – união indissolúvel. Assim como um corpo não pode ser separado, o casal deve ter unicidade que quer dizer, qualidade ou fato de ser único.

O pecado distorceu o relacionamento entre homem e mulher. E cada vez distorce mais. Mas todos os que desejam servir a Deus deve permanecer no que Ele estabeleceu para cumprirmos.

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Em Mateus 19: 1-12, encontramos o Senhor Jesus sendo indagado acerca do divórcio. A questão do divorcio tinha um papel importante nos dias de Jesus, tanto quanto em nossos dias. No tempo de Jesus, descrito por Mateus, esta discussão tinha um significado recente: Herodes havia recentemente se divorciado de sua esposa, e estava vivendo com a mulher de seu irmão  (Mc 6.18)

Jesus ao responder a pergunta dos fariseus, como de costume, mencionou a Palavra de Deus – devemos aprender com o Senhor, sempre que precisamos responder sobre algo devemos ir às Sagradas Escrituras.
O Senhor Jesus, ao responder a eles, relembrou que, no inicio, Deus ao instituir o casamento, o fez para ser indissolúvel, pois através dele, duas pessoas se tornam em uma só.

Os fariseus insistiram na pergunta: “... Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la.” (v.7).
Jesus ao responder corrigiu a colocação dos fariseus mandou, por permitiu:
“Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.”(v.8)

As palavras de Jesus enfatizando a dureza dos corações humanos, coloca a questão no plano original de Deus, no qual o casamento deve ser uma união permanente. A resposta de Jesus diz que a solução deste problema não está  na questão legal, em tradições ou em soluções humanas, mas, sim, no Plano de Deus (Gn 2.24).

A permissão da carta de repudio, no tempo de Moisés, era um artifício para proteger as mulheres tratadas com maldade por homens inescrupulosos. Os lideres religiosos haviam tomado a permissão de Moises, e a mencionavam como um mandamento, fazendo da fragilidade humana uma justificativa para se desviar do plano e propósito de Deus.

Deus rejeita o divórcio pelas seguintes razões:
  • O casamento é uma instituição divina, que Deus estabeleceu para ensinar seus filhos sobre seu relacionamento com Ele (Gn 1.27; Mt 19.4)
  • O casamento por ser ordem clara de Deus, leva Sua marca (Mt 19.4-5)
  • O casamento une duas pessoas em uma só carne, testificando sobre o propósito que Deus tem para a mais intima união – Ele nos criou para sermos unidos à Nele.

Segundo as palavras do Senhor Jesus, o divórcio nunca será a opção de Deus. De fato Deus odeia, repudia o divórcio (Ml 2.16). No entanto, se o divórcio ocorrer por qualquer razão, Deus deseja restaurar a pessoa que experimentou esta tragédia, precisa haver arrependimento e desejo de reconciliação com Ele.


 PRECISO DO CONSELHO E AMOR DOS DOIS
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe.”(Pv 1.8 – ARC)

O titulo deste tópico é deveras significativo, pois a grande maioria dos adolescentes em nossos dias, pensam que não precisam do conselho de seus pais. Mas, a Palavra de Deus nos ensina que precisamos.

Nos versículos que antecedem este encontramos:
“Provérbios de Salomão, filho de Davi, o rei de Israel.
Para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência; para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a eqüidade;para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso. Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade para entender provérbios e parábolas, as palavras e enigmas dos sábios. O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.
Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe.”(Pv 1.1-8 – ARA)

Se quisermos sermos sábios, devemos obedecer a Palavra de Deus, ela nos fará crescer em prudência e habilidades.
O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.

 Temer a Deus e obedecer Suas ordenanças, é imprescindível aos que desejam a sabedoria. Quando se fala em principio, é o “ponto do começo”, ou seja, “o ponto principal”, no original essa expressão sugere mais do que uma posição cronológica. É a parte principal e mais importante do conhecimento, por isso a sequência do versículo diz: os loucos desprezam a sabedoria e o ensino, pois sem o temor a Deus não se adquire a sabedoria e prudência e o bom siso.

Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe.” (Pv 1.1-8 – ARA)
É necessário entendamos a diferença entre o caminho do bem (sabedoria, ouvir) e o caminho do mal (pecado, desobediência).
Os pais, no modelo bíblico, são professores dos filhos para ensinar o temor à Deus (Pv 6.20; Os pais devem instruir os filhos no lar de acordo com os princípios estabelecidos na Palavra de Deus (Dt 6.6,7)

EFEITOS COLATERAIS DE UMA SEPARAÇÃO
As atitudes falam mais alto do que as palavras, e isso é especialmente verdadeiro no lar. As crianças aprendem valores morais e prioridades observando como seus pais agem e reagem todo os dias. Se os pais expressarem reverencia e obediência a deus, as crianças absolverão estas atitudes.

Nisso vemos, quão grande prejuízo uma separação causa aos filhos. Divisão não somente no espaço físico, mas principalmente em seu emocional, e inevitavelmente tendem a tomar partido pelo pai ou pela mãe.

Porém, segundo o modelo de Deus, não deve ser assim. Os filhos devem obedecer ao pai e a mãe.
É uma ordenança divina, o relacionamento de pais e filhos existe no SENHOR e a implicação disso é que pais e filhos estão sob a autoridade de Jesus Cristo (Ef 6.1).

Os filhos devem obedecer aos pais, sem distinção, pois isto é “justo” aos olhos de Deus, conforme nos vemos no quarto mandamento (Ef 6.1,2)

Com base no mandamento divino devemos valorizar a família que Deus nos deu, honrar aos pais, é respeitá-los, ter carinho por eles, reconhecendo o quanto eles se privam e se doam para nos proporcionar teto, vestes, alimentação, entretenimento, estudo, etc.

CONCLUSÃO
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe. Porque diadema de graça serão para a tua cabeça e colares para o teu pescoço.” (Pv 1.8,9 – ARA)

Receber instruções dos pais não deve ser um fardo ou aborrecimento, mas uma oportunidade de desenvolvimento, um meio de aumentar sua atratividade e habilidade para fazer-nos sábios e prudentes.
O vers. 9, menciona colares, na antiguidade colares de ouro em torno do pescoço eram um sinal de dignidade política (Gn 41.42; Dn 5.7, 16,29), neste versículo em particular, a obediência aos pais é a maneira mais segura de tornar-se eminente em tudo o que fizer, diante de Deus e da sociedade.
Quer ter sucesso em tudo o que fizer? Ouça os conselhos de seus pais, honre-os.
Honrar aos pais é o único mandamento de Deus com promessa.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

LIÇÃO 6 – RELIGIÕES DIFERENTES. EM QUEM ACREDITO?




OBJETIVO
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Distinguir obediência e submissão de opressão e destinação.
Reconhecera superioridade da Palavra de Deus em relação às regras arbitraria de pais que não temem ao SENHOR.
Manter-sena fé em Cristo, ao mesmo tempo em que respeita a orientação religiosa de sua família.


PARA REFLETIR
“Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que ama a mim não merece ser meu seguidor. Quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que ama a mim não merece ser meu seguidor.”(Mt 10.37 – NTLH)

Digitei o versículo completo, pois o Senhor Jesus está ensinando que devemos primar pelo reino dos céus. Devemos tomar cuidado, e explicar isso aos nossos alunos. Pois o ensino de Jesu deixa claro que não é necessário abandonar nossos parentes para seguir a Jesus, mas sim que se eles forem um empecilho para nós O servimos, devemos dar preeminência a Deus, não quer dizer deixá-los ou ir embora de casa, mas continuar servindo ao SENHOR mesmo se eles se opuserem.


TEXTO BÍBLICO: 2 Cro 34.1-6


INTRODUÇÃO
O rei Amon, pai de Josias foi extremamente idólatra, perverso, sem nenhuma virtude redentora, isso resultou em ser assassinado. Seu filho Josias, em um agradável contraste,  colocou seu coração para servir a Deus, e foi  um dos mais bondosos e sinceros dos reis de Judá.


CADA UM POR SI E DEUS POR TODOS
O professor deve estar atento as estes chavões, para que não seja passado ao adolescente (que em seu intimo já traz um “quê” de revolta) uma forma pejorativa do que verdadeiramente queremos ensinar.

Primeiro vejamos a distinção entre obediência/submissão e opressão/destinação
Segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa:

Obediência
1. Ato ou efeito de obedecer
2. Condição ou qualidade de obediente
3. Submissão completa; sujeição,

Ou seja, não tem como sermos obedientes se não nos submetermos. Isso é evidente não somente no âmbito familiar, mas também profissional e espiritual. Quando temos uma profissão também temos de submeter as ordens de superiores e obedecer. No espiritual da mesma forma, se não nos submetermos a Deus, jamais o obedeceremos.

Opressão
Ato ou efeito de oprimir
1. Estado, condição de quem ou daquilo que se encontra oprimido
2. Sensação desagradável de falta de ar, de sufocamento, de abafamento (por problemas físicos, psicológicos ou morais)
3. Sujeição imposta pela força ou autoridade; tirania, jugo
4. Constrangimento ou pressão moral; coação

Neste caso, há graves lesões morais, emocionais e psicológicas, quando há opressão. De maneira nenhuma tal procedimento pode haver no seio de uma família, ainda mais se professam servir a Cristo.
Mas mesmo que haja, Deus é poderoso para agir e libertar (como fez comigo) desde que tenhamos um coração sincero para com Ele, e haja desejo em servi-LO.


Destinação
Ação ou efeito de destinar (-se)
1. Meta a atingir; local a alcançar; destino, direção
2. Objetivo ou fim para o qual se reserva algo; destino

Segundo as Escrituras, não existe alguém destinado a esta ou aquela sorte. É individual, mesmo quando o pai é mau e totalmente corrupto, o filho pode ser bom, como o caso de Josias. Também não é caso que deus destine um para o céu e outro para o inferno. Não e Não. È escolha pessoal e individual de cada pessoa.

O rei Josias
Quando o rei Amon morreu, Josias tinha apenas 8 anos, e começou a reinar. Nesta época, os meninos eram considerados homem quando atingiam a idade de 12 anos. Ao completar 16 anos, Josias vendo a idolatria em que se encontrava Judá em consequência do reinado de seu pai, compreendeu a responsabilidade de seu cargo e mesmo em idade tão precose, demnostrou ter mais sabedoria que muitos reis mais velhos que o precederam, pois havia decidido buscar a Deus e servi-LO de todo o coração.

Enfatize ao adolescente que sua idade não é um empecilho para que venha servir a Deus, depende somente de cada um o servir ou não a Deus. Josias em tenra idade, varreu toda idolatria de seu pais, o templo foi restaurado e o culto a Deus restabelecido..

Josias significa “Dado pelo SENHOR”. Na verdade foi concedido por Deus à nação, em uma época de extrema maldade, e de grande necessidade da nação judaica.

Assim vemos que apesar de seu pai ser possessivo e cruel, isso não afetou sua fé em Deus, e nem deixou de servir a Deus. Por esta razão Deus o honrou, colocando-o no trono de Judá e fazendo prospero o seu reinado.


NADA DE ENFRENTAMENTOS
Professor (a) pergunte ao adolescente:
O que acha ser o maior desafio para o capitão dum navio?Atravessar em segurança a imensidão do oceano?
Geralmente não. A maioria dos naufrágios ocorre perto da costa, não em mar aberto. Realmente, atracar um navio ao cais pode até ser mais perigoso do que aterrissar um avião. Por quê?

Porque antes o capitão tem de evitar todos os perigos que um determinado porto pode apresentar. Precisa levar em conta correntes submarinas e, ao mesmo tempo, cuidar para não abalroar outros navios. Também tem de contornar bancos de areia, rochas ou destroços de navios naufragados. E, para piorar a situação, ele pode estar fazendo sua primeira visita ao porto.

Para superar esses problemas, o capitão sábio talvez procure os serviços de um navegador que conhece bem as águas locais. O navegador fica na ponte de comando ao lado do capitão e lhe dá orientações peritas. Eles analisam os perigos e guiam o navio pelos canais estreitos até o porto.

A perícia valiosa do navegador ilustra a ajuda inestimável disponível para os adolescentes cristãos que têm de lidar com os desafios da vida. Que ajuda é essa? Por que os adolescentes necessitam dela?

Voltemos à ilustração do navio. Se você é um adolescente, pode ser comparado, em certo sentido, ao capitão dum navio, porque um dia você assumirá o comando da sua vida. Seus pais são como o navegador, pois procuram ajudá-lo a lidar com algumas das situações mais difíceis que terá de enfrentar. Durante a adolescência, porém, talvez ache difícil aceitar os conselhos que seus pais lhe dão. Por que se dá isso?

O problema muitas vezes tem que ver com o coração. O coração figurativo pode levá-lo a querer aquilo que é proibido, ou protestar contra qualquer coisa que pareça restringir a sua liberdade. “A inclinação do coração do homem”, diz a Bíblia, “é má desde a sua mocidade”.

Deus deixa claro que você se confronta com um verdadeiro desafio. “O coração é falso como ninguém”, adverte ele. Além de abrigar desejos errados, o coração pode enganar um adolescente, fazendo-o pensar que ele sabe mais do que seus pais, embora eles tenham muito mais experiência. No entanto, há bons motivos para procurar a ajuda dos pais ao atravessar os difíceis anos da adolescência.


Por que obedecer aos pais?
Acima de tudo,Deus, o Originador da família, diz que você deve acatar a orientação dos pais. Visto que Deus mandou que seus pais tomassem conta de você, ele lhe dá o seguinte conselho: “Filhos e filhas, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo.” (Ef 6.1-3 – NTLH)

Embora você já seja adolescente, seus pais ainda têm a responsabilidade de orientá-lo, e você, por sua vez, tem a obrigação de prestar atenção ao que eles dizem. Quando o apóstolo Paulo escreveu que os filhos devem obedecer aos pais, ele usou uma palavra grega que pode ser aplicada a filhos de qualquer idade.

Muitos homens fiéis da antiguidade continuaram obedecendo aos pais muito tempo depois de se tornarem adultos. Jacó, embora já fosse um homem maduro, compreendeu que devia obedecer à ordem de seu pai, de evitar casar-se com uma mulher que não fosse adoradora de Deus. (Gn 28.1, 2) Sem dúvida, Jacó viu que a decisão de seu irmão, de casar com mulheres cananéias pagãs, havia causado muita mágoa aos seus pais. — Gênesis 27.46.

Além de terem a obrigação bíblica de orientá-lo, seus pais cristãos são provavelmente os mais habilitados para aconselhá-lo. Isso se dá primariamente porque conhecem muito bem a você e com certeza têm-lhe demonstrado profundo amor por muitos anos. Assim como o navegador do navio, eles têm experiência. Conhecem os “desejos pertinentes à mocidade”, pois já passaram por isso. E como verdadeiros cristãos, viram pessoalmente o valor de seguir os princípios bíblicos.

Por isso não os confronte. Fazendo isso, você desagrada a Deus e peca. A ordenança de Deus é:
“Respeite o seu pai e a sua mãe, para que você viva muito tempo na terra que estou lhe dando.”  (Ex 20.12 – NTLH).


SAIBA SEPARAR AS COISAS
Pode ser que alguém esteja perguntando:
Devemos obedecer os nossos pais incrédulos?

Mesmo que os pais não sejam crentes, não podemos desafiá-los ou desrespeitá-los.
Apesar de todos os obstáculos que o diabo coloca no caminho dos jovens, alguns demonstram a pureza de coração para se submeterem ao Senhor na sua juventude (Ec 12.1). Devemos agradecer a Deus pelos jovens fiéis.

Alguns desses jovens e adolescentes se encontram sozinhos nas suas famílias, sem nenhum apoio dos seus pais. Pais incrédulos ou afastados de Deus não guiam os filhos no caminho de Deus e podem até atrapalhar a jornada do jovem discípulo. Mas mesmo nestes casos, o filho não deve confrontar-se com os pais.

Deus ordenou as relações humanas pela definação divina de diversos papéis. Estes papéis não determinam o valor de uma pessoa diante do Senhor, nem identificam superioridade moral ou espiritual. Os princípios de Deus governam relacionamentos entre seres humanos nesta vida, e devem ser respeitados por todos.

Antes de considerar a situação de filhos e pais, vamos examinar as instruções de Deus sobre algumas outras relações humanas. Desta maneira, ficará mais fácil compreender a vontade dele para os filhos de pais descrentes.
● Submissão aos oficiais do governo. O Novo Testamento foi escrito durante o domínio do governo romano e seus imperadores pagãos e cruéis. Pedro falou para os cristãos sujeitarem-se às autoridades do governo (1 Pedro 2:13-17). Paulo ensinou a mesma coisa (Romanos 13.1-7).
● Submissão aos senhores no trabalho. Os cristãos sempre devem ser bons funcionários, mesmo quando os seus superiores não forem pessoas boas e justas (1 Pedro 2.18-20).
● Submissão ao marido. As mulheres devem ser submissas aos maridos. Mesmo se o marido for descrente, a mulher deve obedecê-lo (1 Pedro 3.1-2).
● E os filhos? Com estes exemplos, torna-se fácil entender que filhos de pais incrédulos ainda devem ser submissos. A instrução dada em Efésios 6.1-3 aplica-se geralmente aos filhos, tanto de pais cristãos como de pais descrentes.

O apóstolo Paulo escreveu: "Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra" (Efésios 6.2-3).

Qual é a diferença entre obedecer e honrar nossos pais? O que está envolvido com honrar pai e mãe? Honrar, como a palavra grega sugere, significa valorizar ou considerar altamente, ter em grande estima. Um filho pode submeter-se à vontade de seus pais sem tê-los em alta consideração. Seu motivo para submissão pode ser egoísta por natureza. As Escrituras revelam-nos que a obediência do filho deverá originar-se da alta estima que ele tem por seus pais. Pais nem sempre agem de tal modo que encorajem o respeito de seus filhos, mas os filhos deverão estimar seus pais altamente ... por causa dos mandamentos de Deus a este respeito.

Certamente honrar pai e mãe incluirá obediência, mas esta responsabilidade acarreta muito mais. Os filhos deverão dirigir-se a seus pais com respeito, sem grosseria, sarcasmo ou ridículo. Os filhos demonstram respeito por seus pais ouvindo o que eles têm a dizer. Os escritor de Provérbios aconselhou: "Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe quando vier a envelhecer" (23.22). Os filhos honram a seus pais ajudando-os naquelas tarefas do lar que têm que ser feitas diariamente.

Jesus ensinou que honrar os pais envolvia apoio financeiro em casos de necessidade. Os fariseus criticaram os discípulos de Jesus porque eles não lavavam as suas mãos antes de comer, como exigia a tradição dos antigos. Jesus respondeu observando que os fariseus, eles próprios, invalidavam os mandamentos de Deus de modo a manter suas próprias tradições (Marcos 7.1-8). Com exemplo de sua prática, Jesus citou da Lei de Moisés o mandamento para honrar pai e mãe. Ele observou que os fariseus tinham concebido a tradição pela qual invalidavam este mandamento. Os fariseus ensinavam que um homem poderia declarar como "Corbã" parte dos seus bens com os quais deveriam ajudar seus pais. "Corbã" significava que aqueles bens estavam dedicados ao Senhor e, assim, "santificados," não podiam ser usados para sustentar seus pais. A pior parte desta tradição era que o homem que assim declarasse seus bens como "Corbã" poderia ficar com estes bens e usá-los para si! É fácil de ver que o ponto desta tradição era simplesmente evitar a responsabilidade de uma pessoa para com pai e mãe. A reprovação de Jesus ilustra claramente que a responsabilidade por honrar pai e mãe também incluía assistência financeira quando necessitada.

Escrevendo a Timóteo, Paulo também ressaltou a responsabilidade dos filhos em cuidar de seus pais idosos. Falando da igreja ajudar as viúvas, ele instruiu: "Honra as viúvas verdadeiramente viúvas. Mas se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores, pois isto é aceitável diante de Deus ... ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente" (1 Timóteo 5.3-4, 8).

Nesta passagem, Paulo usou a palavra "honrar" no sentido de auxílio financeiro (veja o versículo 16). Ao mesmo tempo, ele asseverou claramente o dever dos filhos de ajudar ("honrar") seus pais. Tal auxílio é também uma forma de compensação pelo que os pais fizeram por seus filhos. A importância desta responsabilidade é vista na afirmação de Paulo que o crente que não cuida dos membros de sua própria família negou a fé. É evidente que as responsabilidade de um jovem para com pai e mãe não termina quando ele sai de casa.


CONCLUSÃO
Em conclusão, é impossível servir a Deus aceitavelmente enquanto se negligencia os próprios pais! Não se pode honrar a Deus enquanto se recusa a obedecer Seus mandamentos, incluindo o dever de honrar seus pais.

Enfatize ao adolescente que não podemos nos deixar influenciar pelos erros e religião de nossos pais, mas nem por isso temos de enfrentá-los, ou desrespeitá-los. Digo isso por experiência própria. Meus pais eram da umbanda, mas aceitei a Jesus com seis anos de idade.

Minha mãe para não dizer que não queria que eu fosse à igreja, dizia que tinha de fazer as tarefas antes. Eu me levantava cedo, fazia tudo e ia para a igreja. Assim cresci servindo ao Senhor. Hoje estou com 44 anos, todas as minhas irmãs e irmãos estão na Igreja, fui evangelizando-os, ela ainda não, mas creio que o SENHOR a salvará.

Deus jamais desampara aquele que deseja servi-LO, e com certeza dará estratégia e sabedoria a cada um para que possa agir sem desrespeitar aos pais e nem desobedecer a ELE.